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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

George Harrison, Beatles, e os Hare Krishna

CD “Chant And Be Happy  - The London Radha-Krishna Temple - George Harrison” (Cante e seja feliz - O Templo Radha-Krishna de Londres)

Esse álbum não é apenas o reflexo de um movimento
(Hare Krsna) ou da orientação espiritual de George Harrison. Esse álbum representa toda uma época. Uma época onde o rock tinha um significado maior do que ser apenas um produto de consumo. Uma época onde as pessoas que apreciavam rock também clamavam por paz e amor. Muita coisa mudou desde então, porém, outras são imutáveis.

Lançado em abril de 1970 pela própria Apple Records (gravadora dos Beatles) e produzido por George Harrison, Radha Krishna Temple era um álbum que trazia canções devocionais vaishnavas (cantadas por devotos de Krishna) com o próprio Harrison tocando guitarra, baixo e harmônio. Os demais músicos que o acompanham são os próprios devotos de Krishna do Radha Krishna Temple de Londres: Tamal Krishna Goswami na flauta e Harivilas Oud, Yamuna, Jivananda, Lilavati, Yogesvara nos vocais, mrdanga e kartalas. Para orientação, essas canções devocionais, também conhecidas como bhajanas, são cantadas para purificação e realização espiritual. A mais conhecida entre elas é o mantra Hare Krishna (maha-mantra) - Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare – e são cantadas e tocadas com ritmos e instrumentos indianos.

 
Depois de ter tocado sitar em Help! e de ter ganho um livro sobre Hinduísmo numa praia nas Bahamas, George Harrison começou a se interessar por filosofia oriental e misticismo – o que o levou a viajar pra Índia e conhecer pessoalmente o grande mestre de sitar, Ravi Shankar. Em 1967, quando os Beatles estavam lançando o seminal Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, George conheceu o guru indiano: Maharish Mahesh Yogi. Mais tarde, no mesmo ano, George levou todos os outros 3 Beatles até Rishikesh, na Índia, para que eles também conhecessem o guru que era especialista em técnicas de meditação. 


George Harrison já era um simpatizante do Movimento para a Consciência de Krishna quando conheceu o seu líder, A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada. Mas foi somente em 1969 que a relação entre George e o movimento de Prabhupada se estreitaram ainda mais. George, Paul e Linda McCartney e o baterista Ginger Baker [Cream] juntamente com o Radha Krishna Temple gravaram nos próprios estúdios da Apple uma versão para o maha-mantra “Hare Krishna” e a música “Govinda”. Ambas foram lançadas como singles e tocadas a exaustão nas rádios naquela época. Também permaneceram por muito tempo na primeira posição dos charts europeus e asiáticos.


O líder do Movimento, Swami Prabhupada, passou a admirar bastante George Harrison. Num dos encontros entre os 2, quando George perguntou a Prabhupada se ele deveria raspar a cabeça e passar a freqüentar um Templo Hare Krsna, Prabhupada respondeu que George poderia fazer mais por Krishna se continuasse sua carreira de músico. E depois de ter ajudado os devotos de Krishna a gravar o álbum completo que mais tarde seria conhecido como "Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple", George gravaria em 1971 o álbum "All Things Must Pass" que reuniu dois clássicos de sua carreira-solo – “My Sweet Lord” e “Living In The Material World” – que foram inspirados nos ensinamentos de Prabhupada, assim como a “Here Comes The Sun”, do Abbey Road, dos Beatles.


George Harrison teve uma importância seminal na difusão do Movimento para a Consciência de Krishna no ocidente. Aliás, Bhaktivinoda Thakur, o primeiro mestre a disseminar os ensinamentos da cultura vaishnava, fez uma previsão entre o final do século 19 e começo do século 20, de que um dia o maha-mantra e as canções devocionais de Krishna seriam cantadas em todo o mundo a partir de ritmos e línguas locais. George Harrison foi providencial nesse sentido. Prabhupada, quando ouviu pela primeira vez a versão de George Harrison para “Govinda”, caiu em lágrimas e ordenou que a música fosse tocada todas as manhãs em todos os templos Hare Krishna do mundo. Isso é feito até os dias de hoje.


Seja você um devoto Vaishnava, fã dos Beatles ou apenas apreciador de boa música com vibrações positivas, Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple é um disco que você precisa ouvir. Não é difícil de encontrar para venda e nem para download. Se lhe interessou, dê preferência para a versão canadense do álbum que ainda traz como bônus a faixa "Prayer to the Spiritual Masters" que nada mais é do que o registro de uma conversa entre George, John Lennon e Yoko Ono com o Swami Prabhupada gravada em setembro de 1969 na mansão de Lennon no Tittenhurst Park, na Inglaterra. Inclusive já comentei sobre o livro que traz essa conversa transcrita - “Em Busca da Liberação”. Haribol!
 

“Chant And Be Happy - The London Radha-Krishna Temple”
(Todos os arranjos por Mukunda Goswami)
1- "Govinda" – 4:43
2- "Sri Guruvastak" – 3:12
3- "Bhaja Bhakata-Arotrika" – 8:24
4- "Hare Krsna Mantra" – 3:33
5- "Sri Ishopanishad" – 4:03
6- "Bhajahu Re Mana" – 8:53
7- "Govinda Jai Jai" – 5:57
8- Bônus versão canadense: "Prayer to the Spiritual Masters" – 3:59

Legenda das fotos:
Capa 1 e Capa 2(colorida): 2 versões de capas do álbum.
George Harrison Carta: Mensagem de George sobre o Movimento Hare Krishna encartada no álbum.
Radha-Krishna: Deidades de Londres do Templo Radha-Krishna.
George Harrison 1, 2, 3: George Harrison nos estúdios da Apple gravando o "Chant and Be Happy"; Swami Prabhupada e George e Esposa e Dhananjaya dasa; George Harrison e devotos britânicos de Krishna.

Acesse: www.harekrishna.com.br
Para conhecer mais sobre essa filosofia que George Harrison adotou e conhecer também mais sobre o movimento Hare Krishna que George Harrison abraçou, a ISKCON, International Society for Krishna Consciousness(Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna).

Assista: George Harrison - Om Hare Om (Gopala Krishna)


Assista: George Harrison - It is "He" (Jai Sri Krishna) 
do Álbum Dark Horse de 1974



Fontes: Eliton Tomasi(reflexoesabissais.blogspot.com); fórum Amigos de Krishna
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Comer Rezar Amar 2: sem sair da Índia

Voltávamos da Índia, quando vimos no avião o filme que dá título a este artigo: "Eat Pray Love, Comer Rezar Amar". Um filme inspirado num livro best seller mundial. É a história verídica de uma mulher que viajando para a Itália realiza o ato de comer bem, viajando para a Índia realiza a magia de rezar e na Indonésia conhece o amor. Comer, rezar e amar são verbos que estão na moda!

Depois de 45 dias de peregrinação, para um devoto de Krishna(Deus), uma coisa é certa: Não é preciso sair da Índia para "Comer, Rezar e Amar"!

Na cultura de Bhakti(devoção a Deus), cultura indiana, Comer é também Rezar. Rezar é Amar. Amar é cozinhar, oferecer e honrar. Estes verbos caminham juntos e se tornam únicos no cotidiano de um devoto. Por isso, ser um bhakta(neófito) não é só praticar sua religião nos templos, durante as cerimônias. É um estado de consciência que abrange todos os aspectos da vida. Ser um vaishnava(devoto de Vishnu, Deus) implica em uma mudança de paradigma onde podemos Rezar ao honrar uma preparação deliciosamente oferecida ao nosso Senhor. Podemos Amar fazendo orações as nossas deidades adoráveis e até mesmo Comer é um ato de amor pois em nossos pratos não há violência, não há sangue, não há dor. Apenas gratidão e amor!

Enquanto no conceito ocidental, Comer é apenas uma satisfação sensorial ou no máximo um ato social, na cultura Vaisnava é um momento de comunhão com o Supremo que além de nutrir o corpo, alimenta a alma.

Srila Rupa Goswami(mestre espiritual) diz no seu Upadeshamrita, que duas formas de se relacionar Amorosamente com os devotos é dar prashada(Comida oferecida a Deus) e receber prashada! E na Índia, dentro dos templos e nas casas dos vaisnavas, isso é levado mui seriamente.

Na Índia, podemos estar numa mesa impecavelmente arrumada no luxuoso restaurante Govinda de Juhu-Mumbai ou sentados no chão de um pequeno templinho de Vrindavana(vila onde Krsna nasceu), Comendo com as mãos num prato de folha. Em ambos os casos é uma comunhão com o amor divino! Honrar a prasada é receber a misericórdia de Krishna. É tocar em Krishna! É estar com Krishna! Isso é comunhão, é oração, é amor.

O que dizer dos belos doces do Banka Bihari Bazar, em Vrindávana? Onde diariamente centenas de fiéis os compram para serem oferecidos as suas deidades. São belas obras de arte feitas de leite, farinha e açúcar para a satisfação de Deus.

E as incontáveis lojinhas de Maha Prasada dos templos? Com ladhus, burfis, sandesh, khir, samossas, kachoris, hallavas, frutas, que tem aroma de cânfora e ghee(preparações da culinária indiana)?! Preparações saídas diretamente do altar e vindas para nossas mãos!

E se formos a um templo, prestarmos reverências, fizermos nossas Orações e alguma oferenda (materialização de nosso amor e admiração) é certo que ganharemos alguma deliciosa preparação dos sacerdotes de plantão. E naquele pedacinho de doce de leite ou chapati com vegetais está nossas orações e o amor supremo.

Na cidade de Puri, onde a entrada no maravilhoso templo de Sri Jagannatha é restrita apenas a quem nasceu em corpo indiano podemos nos relacionar com as maravilhosas Deidades através de sua prasada! Prasada tão adocicada como a própria Deidade, e ao tocá-lA estamos em contato direto com o Senhor do Universo! Como não podemos ir até Ele, Ele pessoalmente vem até nós!

E quando a prasada, nosso alimento divino e poderoso, salva vidas e erradica a fome de toda uma cidade?! No glorioso projeto Food for Life(Alimentos Para Vida) deTirupati, Comer é, além de Rezar e Amar, viver! São toneladas de grãos e vegetais cozidos no Templo e distribuídos diarimente como merenda escolar para 33.000 crianças!!!

Um dos passatempos muito especiais que aconteceu conosco e a prasada foi em Tirupati, no sul da Índia. Fomos até lá ter o dharshan de Sri Balaji, a deidade mais rica e famosa do mundo! Ficamos 8 horas na fila até chegarmos ao seu dharshan e conhecemos muitas histórias de amor e devoção entre os devotos e Sri Balaji. Sem dúvida, Sri Balaji é uma deidade que cuida e está muito presente na vida de seus devotos. No final da peregrinação por Tirupati/ Tirumala, já estávamos no ônibus para ir embora. Era de madrugada ainda e sentíamos muita fome. Não conseguimos nada para comer e viajaríamos 9 horas ainda. Foi então que um brahmana, servo de Sri Balaji, saiu de seu lugar e veio até nossos acentos e misericordiosamente nos deu um saco cheio de Maha Prasada da deidade!! Chapatis e ladus!! Ele disse que estava muito admirado conosco, ocidentais com tilaka vaisnava pelo corpo, e que queria nos presentear com maha prasada.

É claro que nesse momento não Comemos apenas! Rezamos, Amamos e fomos amados!

Em Bhakti não há nenhuma diferença entre Rezar e Amar! A comunhão do devoto com Krishna é um elo de amor em duas vias: do devoto para Krishna e de Krishna para o devoto. Um não vive sem o outro. E é dessa forma que regras e regulações tornam-se secundárias pois o amor está em primeiro plano!

O que dizer dos devotos de Govindaji em Jaipur, que cantam, dançam, Rezam e Amam sua isthadeva (deidade adorável) de forma tão doce, singela, harmoniosa e espontânea? Presenciar um mangalarati(1º cerimônia religiosa do dia) é uma experiência que toca o coração! O templo lotado de senhoras distintas e chefes de família cantando, dançando e tocando para o querido Govindaji de Rupa Goswami! Diarimente lotado de devotos, repleto de Amor...

E Sri Balaji?! Que movimenta milhares de pessoas devotadas a Ele doando suas riquezas, doando seus cabelos, doando suas vidas à sua adoração! Não é nada além de Amor... Amor este que os impele a ficar horas e horas em pé numa fila de multidão que parece não ter fim para se satisfazer apenas com 2 ou 3 segundos na frente do altar! Só Amor leva alguém a fazer isso!

E o magnânimo Sri Rangannatha?! Que é o Amor e o amante de sua devotada Andal, devota que se casou formalmente com a sua deidade adorável numa cerimônia de união matrimonial! Andal não Rezava, Amava...

E ver ocidentais vestidos de indianos (enquanto os próprios indianos estão querendo se vestir como ocidentais) dedicando suas vidas a cuidar de templos por Srila Prabhupada(mestre espiritual fundador dos Hare Krishna no ocidente)? Aliás, Srila Prabhupada é um grande exemplo de Amor e Fé... O que mais tiraria um vaisnava de sessenta e nove anos de idade de Vrindávana e o levaria para o outro lado do mundo a não ser o sentimento de Amor ao seu mestre e a sua missão? E é Amor que sentimos ao ver todas as suas conquistas!

Dessa forma é fácil realizar que bhakti-yoga(yoga do Amor) é um exercício de Amor. Amamos as colinas sagradas, os rios sagrados, Amamos árvores sagradas, Amamos a poeira dos lugares sagrados... Sentimos uma força maior que nos induz ao Amor! Mesmo sem se esforçar, quem está com o coração aberto sente essa força. Sem planejar, Amamos e Rezamos... Amamos até objetos inanimados! No quarto de Srila Prabhupada, em Vrindávana Dhama, temos um museu com seus pertences... Ao ver a japa original que ele cantava ou o último pedacinho de tilaka que estava em uso quando ele partiu, um sentimento de Amor arrebata corações! Acompanhado de orações: " Afortunado pedacinho de barro que serviu diretamente o corpo de Srila Prabhupada, por favor abençoe-me!"

E o Amor aos seres vivos: as pessoas e os animais. Em cada canto da maravilhosa Índia há vacas, touros e bezerros dando-nos o exemplo de como viver equanimente diante do caos! Seus olhares sempre tão mansos e doces despertam bons sentimentos em qualquer transeunte atento e sensível... E as massas populares que nos templos cantam, Rezam e Amam, manifestando um fenomeno físico, onde é possível sentir as ondas de bhakti fluindo de coração para coração!

Certamente a Índia não é apenas Sabores, Amores e Orações. Mas é essa Índia, mágica, mística, doce e espiritual que Srila Prabhupada revelou para nós. É a Índia de Caitanya Mahaprabhu(Deus), a Índia Vaisnava. A terra marcada com as pegadas de Krishna e untada com a doçura de Radha(esposa de Deus)! Terra tão mística que mesmo do outro lado do mundo podemos vivê-la em sua potência de espiritualidade pois para o Amor não há fronteiras, não há distâncias, não há barreiras. Ainda mais para O Maior de Todos os Místicos, Vrajendranandana Syam(Deus), que é Amado pela Deusa da Fortuna e ao mesmo tempo o Ladrãozinho de Manteiga!

Lembrando do sexto propósito da ISKCON, dado por Srila Prabhupada: "Erigir para os membros e para a sociedade em geral um lugar sagrado de passatempos transcendentais, dedicado à Personalidade de Krishna". Goura Vrindávana ( www.goura.com.br ) é um desses locais sagrados do ocidente, uma das embaixadas de Vrindavana! E qualquer um pode vir nos visitar e experimentar o "Comer, Rezar e Amar" da incrível Índia!

Comer na Índia

Clique aqui para ampliar(Clique na imagem para ampliar)


Rezar e Amar na Índia
Clique aqui para ampliar(Clique na imagem para ampliar)

Amorosamente,
Krishna Priya devi dasi - Paraty/RJ
Pousada Dharma Shala
www.dharmashala.com.br
Telefones: (21) 9777-7379 // (24) 9962-5262
Ecovilla e Ashram de Bhakti-yoga Goura Vrindavana
www.goura.com.br

Fontes: fórum Krishna-katha
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Jaiva Dharma (edição em português) 2011


JAIVA-DHARMA em PDF
Download: http://www.guardioes.com/Jaiva-Dharma.pdf

Os devotos da Gaudiya Matha Brasil publicam a edição única até então em português do livro "Jaiva Dharma" de Srila Bhaktivinoda Thakura.

Até o presente momento, o mundo literário hindu não tinha conhecimento de um livro admirável, extraordinário e compreensivo que informasse através da análise comparativa com as mais elevadas conclusões filosóficas e os superexcelentes métodos de adoração do vaisnava-dharma. O Jaiva-Dharma preenche esta necessidade. E irá anunciar uma nova era nos mundos filosóficos e religiosos, e em particular no mundo do Vaisnavismo.

Prefácio
(Escrito para a 3ª edição em Hindi)
Por Sri Srimad Bhaktivedanta Narayana Maharaja

Estou muito satisfeito que a Gaudiya Vedanta Sami­ti apresente ao público a terceira edição em Hindi do Jaiva-Dharma. Esta publicação realiza meu antigo desejo, visto que me preocupava muito, o fato de que este livro não estivesse disponível em Hindi, o idioma nacional da Índia.

O original Jaiva-Dharma, escrito em Bengali, é um inestimável tesouro para todos os Vaisnavas que falam este idioma. Seu autor, Srila Bhaktivinoda Thakura, é um asso­ciado confidencial de Sri Caitanya Mahaprabhu e é tam­bém conhecido como o Sétimo Gosvami. Ele reiniciou o serviço devocional puro (bhakti) revelado por Svayam Sri Caitanya Mahaprabhu para a comunidade Vaisnava moderna, como a poderosa corrente do sagrado Ganges. Thakura Bhaktivinoda escreveu mais de cem livros sobre bhakti em vários idiomas. Este livro, o Jaiva-Dharma, introduziu uma nova era no mundo da filosofia e religião.

Esta terceira edição foi produzida sob a direção de meu venerado e sagrado mestre, Sri Gurupada-padma Om Visnupada 108 Sri Srimad Bhakti Prajnana Kesava Gosvami Maharaja, guardião da linha de sucessão dis­cipular Sri Brahma-Madhva-Gaudiya Sampradaya, que realizou o desejo íntimo do coração de Srila Bhaktivinoda Thakura, Srila Gaura-kisora dasa Babaji Maharaja e Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura. Ele é um mestre pre­ceptor – acarya – na linha de sucessão discipular de Sri Caitanya Mahaprabhu e é o Fundador-Acarya da Sri Gaudiya Vedanta Samiti e de suas ramificações que estão espalhadas em várias partes da Índia. Por sua ilimitada mise­ricórdia sem causa, inspiração e ordem direta, embora eu não tenha nenhuma qualificação, fui capaz de traduzir este livro que é repleto de filosofia detalhada, bem como verdades profundas e confidenciais relacionadas a adoração de Bhagavan.

Nesta tradução, tentei na medida do possível, preservar a elevada filosofia e os humores altamente complexos e sutis concernentes a análise de rasa (as emoções que sur­gem da prática da devoção). Esforcei ao máximo para ex­pressar-me numa linguagem clara e de fácil entendimento. Espero que os leitores considerem que esse intento valeu a pena. Qualquer mérito que haja neste esforço é exclusivamente devido ao crédito dos pés de lótus de Sri Guru.

A tradução em hindi do Jaiva-Dharma foi publicada pela primeira vez – ao longo de seis anos – em uma série de artigos na revista mensal Sri Bhagavat-patrika. Entusi­asmados com a obra, os leitores fiéis pediram insistente­mente para publicá-la como um livro independente. Nossa segunda edição do Jaiva-Dharma foi publicada em formato de livro para o benefício do público de idioma hindi e para a satisfação dos devotos puros. A edição foi apresentada para satisfazer o profundo interesse e a demanda dos leitores.

Meu mais venerado e sagrado mestre, Sri Acaryadeva, deu uma elaborada introdução no prefácio editorial das ca­racterísticas inigualáveis do livro, seu autor, e outros importantes tópicos. Entretanto, não posso conter meu próprio entusiasmo ao adicionar algumas palavras sobre este tema. Encareço aos leitores para estudarem a introdução minuciosamente antes de ler esse livro. Tenho a convicção de que ao fazê-lo obterão diretrizes claras de como se aprofundar na verdade da realidade suprema.

A palavra Jaiva-Dharma refere-se ao dharma da jiva ou a função constitucional da entidade viva. Se nos deixarmos guiar pelas aparências externas, percebemos que os seres humanos tem diferentes religiões de acordo com a classificação de país, casta, raça e assim por diante. A na­tureza constitucional dos seres humanos, animais, pássaros, vermes, insetos e outras entidades vivas também é observada em diferentes variedades.

Mas, na realidade, toda entidade viva através do universo tem somente um eterno e imutável dharma. O Jaiva-Dharma oferece uma convincente descrição deste dharma, o qual é eterno e que aplica-se em toda parte, a todo momento e para todas as entidades vivas. De forma muito concisa, este livro nos revela a essência dos mais profundos e confidenciais temas dos Vedas, Vedanta, Upanisads, Srimad-Bhagavatam, Puranas, Brahma-sutra, Mahabharata, Itihasas, Pancaratra, Sat-sandarbhas, Sri Caitanya-caritamrta, Bhakti-rasamrta-sindhu, Ujjvala-nilamani e outros sastras sublimes. Além disso, ele é escrito na forma de um romance agradável, divertido e facilmente compreensível.

O Jaiva-Dharma dá uma análise precisa e inigualável de muitos tópicos fundamentais de como são as verdades relativas a Suprema Personalidade de Deus (bhagavata-tattva); às entidades vivas (jiva-tattva); as potências de Bhagavan (sakti-tattva); os estados condicionados e libera­dos das jivas; um estudo comparativo da natureza de karma, jnana e bhakti; uma conclusiva e significante discussão de características distintivas do serviço devocional regula­do e espontâneo (vaidhi e raganuga-bhakti); e a excelência suprema do santo nome - sri-nama-bhajana. Todos estes tópicos são discutidos em termos de sambandha, abhidheya e prayojana.

A edição anterior do Jaiva-Dharma em bengali publicada pela Gaudiya Vedanta Samiti, todas as edições do Jaiva-Dharma publicadas por Srila Bhaktivinoda Thakura, Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Prabhupada e os acaryas subsequentes da Gaudiya Vaisnava em nossa linha incluíram a seção sobre rasa-vicara. Porém, por razões específicas, nosso mais venerado sagrado mestre, Srila Gurupada-padma, publicou uma edição contendo somente as primeiras duas seções do livro, as quais tratam respectivamente de nitya-naimittika-dharma e sambandha, abhidheya e prayo­jana. Ele não publicou a terceira parte do livro, que trata de rasa-vicara (uma detalhada consideração da confidencial e transcendental doçura de bhakti).

No entanto, mais tarde, quando a Sri Kesava Gaudiya Matha estava no processo de publicar esta edição em Hindi em Mathura, Srila Gurupada-padma pessoalmente revisou o livro inteiro.

Em sua introdução para esta edição, ele muito cla­ramente instruiu os leitores para primeiro examinarem sua qualificação ou falta de habilidade e, então cautelosamen­te proceder com seus estudos da terceira seção tratando derasa-vicara. Assim, quando todas as três partes do livro foram publicadas juntas na segunda edição, não senti neces­sidade de qualquer outra clarificação.

No momento de escrever o Sri Caitanya-caritamrta, uma dúvida surgiu no coração de Sri Krsna dasa Kaviraja Gosvami concernente a se ele deveria apresentar a discus­são sobre rasa-vicara. Ele questionou se deveria ou não incluir este tópico no livro, com receio de que pessoas inca­pacitadas pudessem lê-lo para seu próprio dano. Finalmente ele resolveu incluir rasa-vicara no livro, expressando isto com suas próprias palavras no Caitanya-caritamrta, Adi-lila (4.231-235):

e saba siddhanta gudha, kahite na yuyaya
na kahile, keha ihara anta nahi paya
As esotéricas e confidenciais conclusões relativas aos passatempos amorosos de Rasaraja Sri Krsna e as gopis, que são a personificação de mahabhava, não devem ser reveladas para o homem comum. ataeva

ataeva kahi kichu karina nigudha
bhujite rasika bhakta, na bhjhibe mudha
Mas, se elas não forem reveladas, ninguém poderá entrar nestes tópicos. Devo então, descrever estes tópicos de uma maneira velada, deste modo só rasi­ka-bhaktas serão capazes de entendê-los, porem os tolos

hrdaye dharaye ye caitanya-nityananda
e saba siddhante sei paibe ananda
Qualquer pessoa que tenha estabelecido Sri Caitanya Mahaprabhu e Sri Nityananda Prabhu em seus cora­ções, irão alcançar bem-aventurança transcendental ao ouvirem estas conclusões.

e saba siddhanta haya amrera pallava
bhakta-gana kokilera sarvada vallabha
Esta doutrina é tão doce quanto um broto recém-cres­cido numa mangueira, o qual pode somente ser apre­ciado pelos devotos, que são comparados aos cucos.

abhakta-ustrera ithe na haya pravesa
tabe citte haya more ananda visesa
Para os não-devotos, comparados a camelos, não há possibilidade de serem admitidos nestes tópicos. Portanto, há um especial júbilo em meu coração.

É sempre inapropriado revelar tópicos confidenciais de vraja-rasa diante das pessoas em geral. Todavia, há toda possibilidade de que este mistério sagrado desaparecerá se ele não for completamente explicado. Embora as árvores de neem e de manga possam estar presentes no mesmo jardim, um corvo irá pousar na árvore de neem e saborear seu fruto amargo, enquanto que o cuco, que tem o paladar mais refi­nado, pousará na mangueira e irá saborear seu doce broto e florescências. Conseqüentemente, é apropriado apresentar rasa-vicara.

Até o presente momento, o mundo literário hindu não tinha conhecimento de um livro admirável, extraordinário e compreensivo que informasse através da análise comparativa com as mais elevadas conclusões filosóficas e os superexcelentes métodos de adoração do vaisnava-dharma. O Jaiva-Dharma preenche esta necessidade. E irá anunciar uma nova era nos mundos filosóficos e religiosos, e em particular no mundo do Vaisnavismo.

Sri Kesavaji Gaudiya Matha
Mathura, U.P., Índia, ano de 1989
Um aspirante a partícula da misericórdia de Sri-Sri Guru e Vaisnavas
Tridandi Bhiksu Sri Bhaktivedanta Narayana

Para comprar o livro Jaiva-dharma, vendas em:

Fone: (31) 3225-9035 / Baladeva dasa

E-mail: nabadvip@gmail.com

E-mail: krsnamantradas@hotmail.com

Loja virtual: www.geeta.com.br

Fontes: Grupo Gaudiya Math BH YahooGrupos; Guardiões da Devoção(www.guardioes.com); www.geeta.com.br

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

BBT São Paulo com novo prédio

É com muita felicidade que lhes escrevo para contar que acabamos de fechar um contrato, onde conseguimos, pela graça de Krishna e Prabhupada, alugar um prédio comercial para a BBT(Bhaktivedanta Book Trust - Editora de livros indianos da ISKCON). Para saber mais sobre a BBT acesse: www.bbt.org.br

Esse prédio tem 3 andares, sendo que nos 2 primeiros funcionarão toda a parte logística da BBT e Sankirtana Corporation, facilitando assim o estoque, escritório e serviços de todos que trabalham para a BBT.

No 3º andar funcionará o primeiro Centro Cultural Hare Krsna da Vila Prudente. Que funcionará em parceria com o Adi-Templo de SP (www.harekrishnasp.com.br). Esse centro cultural ficará sob a responsabilidade de nosso amado Bhakta João Alberto.

A localização é uma das melhores possíveis. Fica há 10 minutos de caminhada do metrô Vila Prudente e do Terminal de ônibus Vila Prudente, e bem próximo da intersecção entre duas das principais avenidas de São Paulo: Av. Prof. Ignácio de Anhaia Mello e Av. Salim Farah Maluf.

Depois de todas as instalações concluídas, lhes informaremos detalhes sobre a inauguração e futuros programas.

Nandakumara dasa (CMS) - BBT Brasil/São Paulo

Fontes: fórum Krishna-katha
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

1º Japa-mala in the Park - São Paulo

(Clique na imagem para ampliar)

Em 9 de Feveiro, quarta-feira, das 06:30 as 08:00 da manhã será realizado o 1º "Japa in the Park em São Paulo", no MASP na Avenida Paulista.

É um evento exclusivo para o orar dos santos nomes. As pessoas chegam, se identificam, sentam e cantam japa o quanto quiserem, ao concluir informam quantas voltas cantaram e no final do evento o total de voltas apurado será oferecido a Jagannatha, Baladeva e Subhadra.

Não haverá aulas, pregação ou palestra antes ou depois.

É uma oportunidade de se começar um dia cantando os nomes do Senhor em associação devocional, mesmo para quem canta outros mantras além do Maha-Mantra.

Não é um evento oficial da ISKCON nem do Adi-Templo, mas iniciativa de alguns devotos. Portanto críticas e sugestões podem ser endereçadas a mim: joao.alberto.pgs@gmail.com

Existe uma página no www.facebook.com.br sobre o evento.

A Sankirtana Design( www.sankirtana.com.br ) preparou um belo folheto que acompanha este texto.

Pedimos as bençãos de todos os devotos.

Compareça ao 1º Japa in the Park - São Paulo! Só falta você!

João Alberto - Sampa/SP

Fontes: fórum Krishna-katha
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ecologia: Plantando Árvores com Zero é 10!

(Clique na imagem para ampliar)

Cada vez que esse Blog( www.eco4planet.com/blog ) é acessado, o contador(decrescente) é ativado. Quando zera, uma árvore é plantada. A partida é de 50.000. Mais de 400 árvores já foram plantadas.

Fontes: Jornal Hoje Em Dia ( www.hojeemdia.com.br )
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