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sábado, 10 de dezembro de 2011

Chega documentário do Ex-Beatle Paul McCartney sobre vegetarianismo legendado em português


Não à matança e crueldade imposta aos animais. Paul McCartney divulga documentário contra a indústria da carne.

O ex-Beatle Paul McCartney adotou o vegetarianismo nos anos 70 e de lá para cá tem participado de iniciativas que preservam a vida dos animais por exemplo: em suas turnês musicais todo o cardápio de sua equipe é vegetariano.

Um dos trabalhos desenvolvidos por Paul em prol dos animais é o vídeo Glass Walls (Paredes de Vidro), dirigido e com narração dele. O documentário produzido pela Peta, em 2009, fala sobre a indústria da carne, além da produção de ovos e leite, de forma detalhada e contundente.

O título, Glass Walls(Paredes de Vidro), vem de uma famosa frase que Paul costuma dizer: “Se matadouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos”.

Este ano o documentário ganhou legendas em português com tradução de Aline Caliman e Guilherme Carvalho. As cenas são pesadas e mostram a violência que a indústria da carne, leite e ovos submete os animais.

Assista o vídeo apresentado por Paul McCartney no Youtube:



Fontes: ISKCON Bahia


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Aquecimento muda o Ártico

(O urso polar é o animal que mais representa o Ártico, imensa região do polo Norte)

Uma equipe internacional de 121 cientistas detectou mudanças sem precedentes no Ártico, ligadas ao aquecimento global, incluindo degelo, aquecimento das águas e mudança nos padrões de ventos.

A edição de 2011 do Arctic Report Card, compilado por cientistas de 14 países, demonstra que mudanças sem precedentes estão acontecendo em todo o sistema ambiental do Ártico.

Com base na projeção de um aquecimento global contínuo, é muito provável que grandes mudanças no Ártico continuem a ocorrer nos próximos anos, com crescentes impactos climáticos, biológicos e sociais.

As temperaturas médias em grande parte do Ártico subiram cerca de 1,5ºC com base no período 1981-2010 e a área mínima de gelo marinho registrada este ano, em setembro de 2011, foi a segunda menor desde 1979.

As mudanças "profundas e contínuas" tiveram um impacto desigual na vida selvagem do Ártico: enquanto representaram uma ameaça aos habitats congelados de ursos polares e morsas, deram às baleias maior acesso a regiões alimentares do norte.

O aquecimento também fez a vegetação brotar em novas áreas e provocou um aumento de 20% do fitoplâncton, organismos microscópicos que são a base da cadeia alimentar oceânica.

A casa do urso polar:
Clima extremamente frio nas áreas mais desabitadas do planeta: os extremos sul e norte, chamados polo Sul e polo Norte. O Ártico fica, justamente, no polo Norte. O território é imenso, chegando a 21 milhões de quilômetros quadrados. As águas do Oceano Glacial Ártico ocupam 65% desse territorio, que se localiza no extremo norte do continente americano, europeu e asiático. Os ursos polares têm como principal habitat o Ártico; enquanto os pinguins se fixam no polo Sul.

Fontes: jornal Hoje Em Dia


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sábado, 3 de dezembro de 2011

Encontro Climático das Nações Unidas - África 2011

(Cartaz do WWF alerta sobre redução do gelo no Ártico)

Está acontecendo, de 28 de novembro a 9 de dezembro, em Durban(África do Sul) o Encontro Climático das Nações Unidas.

Durante anos, os problemas ambientais de aquecimento do planeta foram ignorados por vários países. Mas o resumo do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas(IPCC) é um alerta. O órgão é formado por um colegiado de mais de 500 especialistas. Confira!

Fontes: jornal Hoje em Dia


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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Caminhos da preservação da riqueza cultural e natural do Velho Chico - Rio São Francisco século 21


Das nascentes do rio São Francisco na Serra da Canastra, em Minas Gerais, à foz no Oceano Atlântico, em Piaçabuçu, em Alagoas. Dez anos depois, o Jornal Hoje em Dia volta aos lugares visitados e mapeados pela inédita Expedição Engenheiro Halfeld em 2001, para reportar os avanços e recuos na proteção e preservação da diversidade da riqueza cultural e ambiental do grande rio que forjou a identidade do povo brasileiro e o País que conhecemos hoje.

Acompanhe e colecione os novos Diários de Bordo da Expedição Halfeld 2011 que estão sendo publicados no jornal Hoje em Dia impresso e online na internet. Em dezembro, não perca a Revista São Francisco Século 21.

Acesse 10 anos Expedição Engenheiro HALFELD:
www.halfeld10anos.com
hj.digitalpages.com.br

Fontes: jornal Hoje em Dia


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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pão de queijo Fácil e Rápido Hare Krishna


Pão de queijo, feito e aprovado! Além de levar apenas três ingredientes, a receita é muito deliciosa e rápida de fazer.

Ingredientes:
-1 caixinha de creme de leite (200 ml)
-1 copo(requeijão) de queijo ralado(misturei parmesão e mussarela)
-1 copo(requeijão) de polvilho(usei polvilho doce)

Modo de preparo:
Amasse até soltar das mãos (caso precise um pouquinho a mais de polvilho, coloque aos poucos até que chegue ao ponto de enrolar).

Faça bolinhas, coloque em forma untada e asse em forno pré-aquecido bem quente.

Se achar necessário, acrescente sal.

Asse até ficarem douradinhos levemente.

Informações adicionais:
São realmente 3 ingredientes, não vai fermento.

Fontes: fórum Krishna-katha; Rama Priti devi dasi


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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

1º Templo Hare Krishna NY pode acabar


A ISKCON pode estar em perigo de perder seu 1º Templo Hare Krishna fundado no ocidente: "2ª Avenida, nº 26 - Centro, Nova York Lower East Side", o lugar onde Prabhupada começou seu movimento em todo o mundo, devido a dificuldades financeiras.

E seus cuidadores estão estendendo um pedido de ajuda.

Como Mukunda Goswami narra em seu recente livro: "Milagre na 2ª Avenida", ele alugou a loja com um apartamento contíguo maior em 1966 para Prabhupada que tinha viajado para a América a partir de Vrindavana, Índia, menos de um ano antes, com o propósito de espalhar sua mensagem da consciência de Krishna.

Prabhupada transformou a loja aos poucos, então uma loja de presente com o nome maravilhosamente profético: "Presentes Inigualáveis" seria o começo dos Templos Hare Krishna da ISKCON até os dias de hoje.

Lá, Prabhupada estabeleceu a sede da Sociedade, traduziu seu famoso Bhagavad-gita, dava aulas três vezes por semana, e viu seus seguidores crescerem até 1968, quando a loja foi se tornando pequena demais para acomodar todos eles. O Templo de Nova Yorque mudou-se para instalações maiores, a ISKCON se transformou em um grande movimento em todo o mundo, e a "2ª Avenida, nº 26" foi deixada para trás.

Quando Prabhupada faleceu em 1977, no entanto, os devotos começaram a olhar para trás, como um local de peregrinação, o lugar perfeito para se lembrar do seu mestre espiritual.

Até o seu 20º aniversário da ISKCON em 1986, a loja, agora loja de um antiquário, foi cercado pelos devotos no peering, recebendo visitas guiadas, e prostrando-se até mesmo na calçada.

Em 1991, os devotos Brooklyn liderada pelo presidente do Templo Ramabhadra Dasa re-alugaram a loja, renovaram e usaram fotos antigas para redesenhar a famosa placa "Presentes Inigualáveis". Em julho daquele ano, eles re-inauguraram o centro para o público em comemoração do 25º aniversário da ISKCON.

O pequeno Templo foi homenageado como um local de peregrinação sagrado, visitado por devotos de todo o mundo que queriam ver o lugar onde Prabhupada tinha começado a sua expansão dinâmica da Consciência de Krishna em Nova York, e de lá, em todo o mundo.

É uma viagem temporal para os primeiros dias da ISKCON, um lugar onde você ainda pode conversar com os habitantes locais, que dizem: "Eu conheci o Swami." O filho do Sr. Chutey, locatário de Prabhupada, ainda propriedade do bloco de apartamentos atraz da "2ª Avenida, nº 26". E o repórter aposentado que substituiu Prabhupada como um inquilino quando saiu em 1968 ainda vivia lá, e recordou entrevistando Prabhupada. Além do mais, Tompkins Square Park, onde Prabhupada realizou o primeiro Kirtana público, fica a apenas alguns quarteirões de distância.

"2ª Avenida, nº 26" foi onde a congregação de devotos começou a crescer. Em 1998, o Ashram Bhaktivedanta foi estabelecido ao virar da esquina, para acomodar mais estudantes em tempo integral. Em 2005, a comunidade tinha mais uma vez superado o as dependências da loja "2ª Avenida, nº 26" tal como tinha em 1968. Todos os programas e divulgação mudaram-se para uma novo lugar com seis andares do edifício, conhecido como o Centro de Bhakti.

E hoje, o importante local de peregrinação, a "2ª Avenida, nº 26" corre o risco de, mais uma vez, sair das mãos da ISKCON.

"Alguns anos atrás, o principal doador da loja retirou o seu apoio, e agora o lugar está sendo apoiado principalmente pelo Centro de Bhakti, bem como por uma pequena quantidade de outros doadores constantes", explica o tesoureiro da"2ª Avenida, nº 26", Yadhunath Dasa: "-O problema é que esses doadores se espalham por não menos de seis Templos na área de Nova York." Há os historicamente doadores significativos da "2ª Avenida, nº 26".

Então, em Manhattan, há Bhaktivedanta Ashram, que abriga quatorze estudantes celibatários, e do Centro de Bhakti, que está apresentando a consciência de Krishna dentro de um contexto, cultural relevante. Há também o Mandir Radha-Govinda no Brooklyn em Nova Iorque e outro no Queens, e não um, mas dois Templos em Nova Jersey.

Sendo assim, está Yadunath implorando aos devotos da ISKCON ao redor do mundo para abraçarem as mensalidades de aluguel e despesas do "2ª Avenida, nº 26", de modo que o local histórico de peregrinação não seja perdido novamente.

"Nenhum dos outros Templos de Nova York, traria um cidadão, muito menos em todo o mundo, recursos para o patrocínio", diz ele. "Mas nós sentimos que é apropriado fazê-lo pela "2ª Avenida, nº 26", em que toda a comunidade internacional tenha uma participação."

As despesas da loja são mínimas, menos de US $2.000 por mês. "Se vinte devotos são capazes de acomodar uma promessa $100 para a "2ª Avenida, nº 26" por mês, a lojinha continuará no poder da ISKCON", diz Yadunath. "As pessoas podem dar menos do que isso também, é claro, e se eles fazem mais do que isso, então nós começamos a realmente construir algum tipo de reserva que podemos usar para melhorar o local e trabalhar em direção a nossa visão de longo prazo."

Esta visão de longo prazo é um plano interessante para fazer a "2ª Avenida, nº 26" auto-sustentável, os compromissos mensais são um meio para um fim, e não um paliativo impensado.

"Queremos transformá-lo em seu próprio museu em homenagem Srila Prabhupada e sua contribuição para o mundo", diz Yadunath. "Nós adoraríamos restaurar o local à maneira como ela estava quando Prabhupada estava lá."

Ele acrescenta: "Além disso, em algum momento, a compra de todo o prédio, bem como os apartamentos que estão ligados, faz muito sentido. Prabhupada vivia em um desses apartamentos o qual seria parte do museu.

Possuir todo o prédio iria acabar com velhos desafios, mas criariam-se novos, embora melhores.

Portanto, quando o prédio pertence a ISKCON, pelo menos, eventualmente, ele pode se tornar um local auto-suficiente."

Para salvar a vitrine histórica para que as gerações futuras possam continuar a ir em peregrinação ao local exato onde Prabhupada começou seu Movimento Hare Krishna, visite e faça sua doação:
krishnanyc.com/giving.html


Ou, para fazer um outro tipo de doação, escreva para Yadunath Dasa pelo e-mail:
yadunath@bhakticenter.org

Para ler a matéria original em inglês acesse: news.iskcon.com/node/4009

Fontes: fórum Krishna-katha; Madhava Smullen; ISKCON News


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Um leão chamado Christian


Uma historia verídica, linda e comovente mostrada num videoclipe de dois minutos exibido no Youtube e assistido por milhões de pessoas transformou "Um leão chamado Christian" num dos maiores fenômenos da Internet de todos os tempos.

Para quem não sabia, existe o livro para explicar melhor a história por trás do fenômeno no Youtube: "Um Leão chamado Christian".

Alguns livros chegam a nossas mãos com uma história própria e singular e, em alguns casos, se tornam especiais – foi o caso de “O leão chamado Christian”. Para quem gosta de animais, é um prazer a leitura.

Para aqueles que gostam de animais, o livro deve ser lido e guardado com respeito. Em 2009, parte desse encontro emocionou milhares de pessoas em todo o mundo, quando cenas foram postadas em forma de videoclipe no YouTube. Vendo o vídeo e lendo o livro, entende-se por qual motivo. E são encontros, reecontros, surpreendentes e emocionantes como esses que fazem a vida valer a pena.

A história adquire tons de uma fábula pela delicadeza e o amor entre Anthony Bourke e John Rendall a esse leão. Sim, estamos diante de uma “fábula” moderna, uma narrativa na qual os personagem central é um animal e possui sentimentos tido como “humanos” – e ao final - uma lição de moral, constatada na conclusão da história.

Uma história de amizade, sinceridade, cumplicidade e lealdade. A mensagem contida nesse evento que o livro aborda é de extrema riqueza. Não é uma mensagem meramente de proteção à natureza – o que é bom - mas algo maior. Trata-se de uma lição de como todos nós deveríamos ser.

Emocione-se com o videoclipe, o livro, pois é uma pena que as pessoas deixem passar despercebida uma boa história como essa. É uma bela história, hoje um fenômeno viral na WEB via YouTube.

Este videoclip é uma edição de um documentário antigo(esse documentário pode ser visto em inglês ou com legendas em português adaptadas do youtube no www.youtube.com/watch?v=7FP_RUKaaiw&feature=player_embedded) e foi postado no YouTube com a carga do discurso em prol da amizade. “Entre em contato hoje com um amigo do passado. Você ficará feliz por isso”. Virou hit. As variações da história chegam a aos milhões e milhões de acessos. Surpreso com o sucesso tardio de sua relação com o leão, os amigos Ace e John resolveram relançar o livro que fizeram em 1971. Assim que voltou às livrarias dos Estados Unidos, passou a figurar na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times. O livro “Um leão chamado Christian” já tem no Brasil, atualizado, é claro, com a história de sucesso no YouTube.


Informações:
www.umleaochamadochristian.com.br

Vendas:
www.umleaochamadochristian.com.br/compre.asp

Promoção por R$14,90, metade do preço no Submarino(o preço normal é R$29,90):
www.submarino.com.br/produto/1/21550364/leao+chamado+christian,+um/?franq=277539

Assistam o Videoclipe emocionante e vejam cenas comoventes que remetem a sinceridade dos laços que podem ser criados entre homens e animais e jamais esquecidos:


Abaixo um Documentário do canal de TV Animal Planet sobre a história do Leão Christian feito após o sucesso do videoclip no youtube:


Trechos do Livro:
"De repente, nossas vidas ficariam incompletas sem um leão."

"Ele era irresistível, e sentamos encantados ao lado da jaula por horas.
John: "Por que não o compramos"?
Ace: 'Já o batizei de Christian'."

"A personalidade de Christian era incrível, e sua presença preenchia inteiramente a loja e nossas vidas."

"Sabemos que as pessoas esperavam que nós ficassémos apavorados, mas não temíamos Christian e ele correra em nossa direção com uma expressão amorosa que reconhecemos e conhecemos muito bem."

"Christian tinha um grande carisma, e isso definiu sua vida."

Fontes: Portal Um Leão chamado Christian; Youtube


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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Convite para o lançamento do livro "O Gitagovinda de Jayadeva - A cantiga do Negro Amor" de Rogério Duarte

(Clique na imagem para ampliar)

Eu, Rogério Duarte, gostaria de convidar todos para o lançamento de meu livro hoje, Segunda-feira, 14 de Novembro de 2011, às 19h00 no Shopping Leblon na Livraria da Travessa.

Livro:
O Gitagovinda de Jayadeva - A cantiga do Negro Amor
Rogério Duarte

Local:
Av. Afranio de Melo Franco, 290 / S. 205-A

Informações:
rogerioduartte@hotmail.com

Fontes: fórum Krishna-katha


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Nama-Hatta em casa

(Lakshmana Dasa de costas e Krsna Mantra Dasa com o tambor)

Neste dia, Sábado, 29 de Outubro de 2011, nos reunimos para mais um Nama-Hatta: cantar as glórias de Sri Hari, Deus, cantar o Seus nomes com alegria e ouvir sobre Ele com atenção sob a luz do Jaiva Dharma, livro escrito por Srila Bhaktivinoda Thakur que traz o néctar do conhecimento de Bhakti-Yoga.

Em seguida, todos puderam honrar o banquete vegetariano, antes oferecido a Krsna, a tão famosa prasadam que é a própria misericórdia de Deus.

Esperamos vocês nos próximos!

Quem desejar que façamos em suas casas este encontro, por favor mandem e-mail para:
krsnamantradas@hotmail.com
ou
fenoguru@gmail.com

Veja abaixo um trecho do Nama-Hatta na casa do devoto Krsna Mantra dasa:


Fontes: Portal Gaudiya BH


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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Chega o “Vedabase” em Português online grátis!


Com acesso 100% gratuito, chega o “Vedabase” em Português, a biblioteca completa de Prabhupada, começando com o Bhagavad-gita Como Ele É! Em breve mais livros da BBT.

Além do português, o VedaBase encontra-se em outras línguas tais como: inglês, espanhol, etc.

Acessem: vedabase.com

O VedaBase Bhaktivedanta são livros, textos, palestras, excertos do conhecimento védico relacionados à Suprema Personalidade de Deus, Sri Krishna, apresentado por Srila Prabhupada e Vaishnava acharyas anteriores, juntamente com realizações e experiências de discípulos e seguidores.

Você também pode usar o Bhaktivedanta VedaBase para pesquisa, compilações como forma de criar o seu próprio sistema de arquivamento/recuperação personalizado exclusivo para os seus próprios desejos e necessidades, sem tirar de ordem ou perder os dados originais.

É realmente uma ferramenta de estudo e pesquisa maravilhosa!

Fontes: Grupo Amigos de Krishna; Google


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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Feijoada Vegetariana


No Domingo, 13 de Novembro de 2011, das 12h00 às 14h00, venha saborear uma deliciosa Feijoada ou feijonada Vegetariana.

Local:
Salão de Festa do Condomínio dos Pássaros
Avenida Romeu Strazzi, 1744
São José do Rio Preto - SP

Convites e informações:
Fones:
(17) 9122 7020 - Krishnacandra dasa
(17) 3022 0725 - Visnu priya devi dasi

Fontes: fórum Krishna-katha


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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Bhaktipada Swami(Kirtanananda dasa - Swami), ex-Guru líder expulso da ISKCON Hare Krishna, morre na Índia aos 74 anos


Bhaktipada Swami(Kirtanananda dasa), que construiu Nova Vrindavana, uma enorme comunidade agrícola e um palácio de ouro que se tornou a jóia da coroa do Movimento Hare Krishna nos EUA morreu no ínicio dessa semana na Segunda-feira, 24 de Outubro de 2011, na Índia.

Bhaktipada havia sido hospitalizado em Julho de 2011, em Thane, Índia, com problemas pulmonar e um AVC(acidente vascular cerebral), disse o porta-voz, ex-discípulo e biógrafo Henry Doktorski. Seus rins começaram a falhar na semana passada, e Bhaktipada morreu na manhã da Segunda-feira.

Doktorski viveu na comunidade Nova Vrindavana, perto Moundsville, no norte da Virgínia Ocidental por 16 anos e disse que pretende publicar em breve a biografia "Gold, Guns and God: Swami Bhaktipada and the West Virginia Hare Krishnas(Ouro, Armas e Deus: Swami Bhaktipada e os Hare Krishnas do Oeste da Virgínia)".

A vida de Bhaktipada Swami(Kirtanananda dasa) é marcada por escândalos de violência, assassinatos, prisão entre outros no final da década de 80 e nos anos 90. Foi o primeiro devoto ocidental da ISKCON(Movimento Hare Krishna) no ocidente, sendo iniciado por Prabhupada em 1966 ganhando o nome de Kirtananda dasa e posteriormente Kirtananda Swami. Já nos primórdios de sua jornada chegou a ser expulso da ISKCON e retornando em seguida após ser perdoado. Depois de seus escândalos foi expulso perenemente da ISKCON e se autodenominou Bhaktipada Swami.

Abaixo, em inglês e em português(Google Tradutor), com fotos e maiores informações, seguem 2 reportagens, uma do popular Tablóide britânico de direita Daily Mail e a outra do também popular jornal americano The Wall Street Journal:

www.dailymail.co.uk

www.translate.google.com.br

wallstreetjournal.com

translate.google.com.br

Fontes: fórum Krishna-katha; Daily Mail; The Wall Street Journal


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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Médico Nutrólogo explica nova forma de entender o vegetarianismo

(Para o médico, o desconhecimento acerca da alimentação vegetariana impede que alguns profissionais da saúde recomendem esse tipo de dieta)

A mudança de consciência que inclui as questões ambientais e de saúde que estão ocorrendo no planeta já permite que quase 10% da população brasileira, segundo dados do Ibope, não coma nenhum tipo de carne. Para o médico nutrólogo Eric Slywitch, especializado em dietas vegetarianas e autor de livros como “Alimentação Sem Carne” e “Virei Vegetariano e Agora?” (ed. Alaúde), a tendência é que mais pessoas passem por essa transformação da consciência, por qualquer que seja o motivo.

A maior parte das pessoas ainda come derivados animais por uma questão cultural. Por mais que no passado a carne tenha sido importante para a sobrevivência da espécie, estamos em um momento de evolução da humanidade e do planeta que, segundo Slywitch, não comporta mais essa situação.

No Brasil, a tendência é crescente dessa nova corrente, assim como o interesse por alimentação saudável, onde o vegetarianismo se encaixa muito bem. O índice de vegetarianos parece pequeno se formos pensar em termos populacionais, já que somos mais de 190 milhões de habitantes no País. No entanto, já é expressivo para permitir que essa população seja incluída como detentora de direitos específicos.

A oferta cada vez maior de produtos próprios para vegetarianos na grande maioria dos supermercados também é sinal da existência de um público consumidor considerável. Hoje, muitos estudos já tratam a alimentação à base de vegetais como sinônimo de saúde. “Acredito que isso vá provocar um aumento expressivo no número de consumidores nos próximos anos”, diz Slywitch, que esteve em Rio Preto na semana passada e falou com exclusividade com o Saúde Sustentável.

Comparação e esclarecimento:
- O déficit de vitamina B12 está presente em 40% da população da América Latina que consome carne. Na dieta vegetariana esse índice chega a 50%.

- A vitamina é encontrada em carnes, queijos, ovos, leite, alimentos fortificados que existem no mercado e suplementos nutricionais.

- Se você for tirar todos os derivados animais da alimentação, é interessante fazer a suplementação(que pode ser encontrada em qualquer farmácia) para garantir que não ficará com deficiências.

Dicas de leitura:
Alimentação Sem Carne - Guia Prático
Autor: Eric Slywitch
Editora: Alaúde
Este livro ensina como montar um cardápio vegetariano por meio dos grupos alimentares. É 100% embasado em artigos científicos. A obra também traz as informações mais importantes dos principais nutrientes sobre os quais se tem dúvidas na dieta vegetariana, juntamente com tabelas de valores nutricionais de centenas de alimentos
Páginas: 112
Preço de capa: R$ 39,90
Loja online: http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=22089129&sid=018029178131016548884049160

Virei Vegetariano. E Agora?
Autor: Eric Slywitch
Editora: Alaúde
Depois do sucesso do livro “Alimentação Sem Carne – Guia Prático”, o primeiro livro brasileiro que ensina como montar sua dieta vegetariana, a editora lança a segunda obra do médico especialista em nutrologia, nutrição clínica, nutrição enteral e parenteral, Eric Slywitch. O médico também é mestre em ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira
Páginas: 160
Preço de capa: R$ 38
Loja online: http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=22097700&sid=018029178131016548884049160

Cárdapio Vegetariano elaborado pelo Dr. Eric Slywitch:
(Clique na imagem para ampliar)

Assista abaixo entrevista com o nutrólogo Eric Slywitch:


Observação1: O Dr. Eric Slywitch é Médico, coordenador do departamento científico da Sociedade Vegetariana Brasileira. Especialista em nutrologia (ABRAN) e nutrição enteral e parenteral (SBNPE). Pós graduado em nutrição clínica (GANEP). Especialista em nutrição vegetariana.

Observação 2:   Nutrólogo é um profissional formado em Medicina e com pós-graduação ou residência na área de nutrologia. Com especialização em doenças provocadas pela alimentação inadequada, o nutrólogo é capaz de avaliar carências de nutrientes no organismo, além de tratar obesidade e infecções gastrintestinais. Já nutricionista,  que não está habilitado a receitar remédios nem internações, é fera em criar cardápios balanceados. Suas dietas são formuladas a partir do histórico médico, hábitos e estilo de vida de cada paciente.

Fontes: Facebook; www.dietasemcarne.com.br




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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Casamento Hare Krishna com guru africano Bhakti Dhira Damodara Swami em Salvador 2011


No Sábado, 15 de Outubro de 2011, às 15h, em Camaçari, na casa de Ananta e Munisvara,
Casamento de Jaya Sri e Diego.

Também haverá Cerimônia de fogo para Nama Karana do filho de Jaya Sri e Diego e a primeira iniciação de Diego.

A programação segue acompanhada de palestra por Bhakti Dhira Damodara Swami.

Histórico de Bhakti Dhira Damodara Swami:
Nascido na Nigéria, iniciado na linha vaishnava no ano de 1983 e um dos primeiros devotos do leste africano, é também o primeiro discípulo de Bhakti Tirtha Swami a receber sannyasi, bem como o primeiro sannyasi africano da ISKCON. Sua Santidade sempre esteve servindo a missão de espalhar os santos nomes do senhor, principalmente no leste africano, é um devoto muito versado nas escrituras védicas, grave e profundo em suas atitudes, e tem palestrado em muitos países ao redor do mundo, auxiliando as pessoas em seus desafios pessoais e levando a cabo a missão de seu mestre espiritual de elevar a qualidade de vida das pessoas através de sua vasta sabedoria e compaixão profunda para com todas as entidades vivas. Bhakti Dhira Damodara Swami é conhecido por seu humor amoroso, muito semelhante ao de seu mestre espiritual.

Fontes: ISKCON Bahia


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Intolerância Religiosa, CoeXisTa

(A banda de rock irlandesa U2 em 2005-2006, São Paulo/SP, na Vertigo Tour, levantou a bandeira do COEXISTA, usando símbolos de 3 das maiores religiões do planeta, Muçulmanos, Judeus; e Católicos)

Por que conhecer sobre outras religiões?

Para alguns, conhecer sobre outras religiões pode parecer perda de tempo, ou infidelidade para com nossa própria religião, ou mesmo insegurança em relação à nossa crença.

Porém devemos lembrar que o conhecimento leva ao entendimento, e o entendimento à tolerância, a aceitação e à apreciação. Frequentemente, o outro, pelo contraste de suas diferenças, produz uma reação de desconforto que necessita ser trabalhada e superada. Através do amor, do respeito, do estudo e da reflexão podemos construir novas pontes conceituais que substituam antigos estereótipos e preconceitos.

Estudar sobre outras religiões, além de nos conceder maior tolerância e adaptabilidade na convivência com outras crenças pode, também, fortalecer nossa fé em nossa própria religião, por podermos perceber qual o nível de explicações que a nossa e as outras religiões podem oferecer sobre as grandes questões da vida e compará-las. Desse modo, poderemos entender melhor o que está escrito no Bhagavad-Gita 9:2, quando Krsna diz: “Este conhecimento é o rei da educação, o mais secreto de todos os segredos. É o conhecimento mais puro, e por conceder a percepção direta do eu, é a perfeição da religião, Ele é eterno e é agradável praticá-lo.”.

A Suprema Personalidade de Deus, Krishna, disse no Bhagavad-Gita 4:11: “A todos Eu recompenso proporcionalmente ao grau de sua rendição a Mim. Ó filho de Prtha, em qualquer circunstância, todos seguem o Meu caminho.”. Aqui, Krsna demonstra que Ele se manifesta para cada pessoa de acordo com seu grau de entendimento a Seu respeito e também explica que, de qualquer forma, todos seguem o Seu caminho. Em outra passagem, Krsna também disse:”...Logo que alguém deseja adorar algum semideus, Eu fortifico sua fé para que ele possa se devotar a essa deidade específica. Munido dessa fé, ele se empenha em adorar um semideus específico e realiza seus desejos. Mas na verdade, esses benefícios são concedidos apenas por Mim.” (B.G. 7:21-22); “Aqueles que são devotos de outros deuses e que os adoram com fé na verdade, adoram apenas a Mim, ó filho de Kunti, mas não me prestam a adoração correta.” (B.G. 9:23).”. Como podemos ver, Krsna afirma que mesmo quem tem fé em outros deuses, semideuses ou crenças, na verdade está se relacionando com Ele, mesmo sem saber, mesmo da maneira errada. Porém Krsna garante: “Aqueles que estão constantemente devotados a Me servir com amor, Eu dou a compreensão pela qual eles podem vir a Mim.”(B.G 10:10).

Há dois tipos de religião, sanatana-dharma e mileccha-dharma. Dharma quer dizer “religião” e sanatana significa o conhecimento eterno, permanente, que pode ser aplicado a qualquer momento ou em qualquer lugar. Quando uma religião possui um nível em que não se pode entender os princípios superiores da espiritualidade e da filosofia, chama-se mileccha-dharma. A tal religião, Krsna concede uma escritura ou revelação com um conceito limitado e parcial, aplicável somente em um certo local, tempo e circunstância.

A diferença entre os ensinamentos das santas escrituras Védicas(filosofia indiana) e outras escrituras sagradas é que as outras escrituras foram apresentadas em sociedades mais ou menos primitivas, onde existia um conhecimento não muito elaborado sobre espiritualidade, filosofia, princípios sociais e de moralidade. Na cultura Védica o conhecimento foi apresentado, sem nenhuma restrição, a uma sociedade muito elevada, a qual foram apresentados os princípios eternos da espiritualidade. Temos como um exemplo o Srimad Bhagavatam, no qual Srila Suta Gosvami expõe o conhecimento transcendental para grandes sábios eruditos na floresta de Naimisharanya. Enquanto que, por exemplo, no Novo Testamento, Jesus ensinava a seus discípulos, que eram pescadores analfabetos ou semi-analfabetos, e pregava para um povo extremamente simples e humilde, sempre usando parábolas, pois como está escrito ”E, acercando-se dele (de Jesus) os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado.” (Mateus 13:11). Com estas palavras, Jesus comprova que o que ele ensinava era apenas parcial. As pessoas para quem Jesus pregava eram tão desprovidas de conhecimento e elevação, que acabaram por matá-lo.

Portanto, apesar de existirem muitas religiões diferentes que discordam radicalmente em seus pontos de vista, não existe base escritural dentro do "Gaudiya Vaishnavismo(filosofia indiana védica)" para se odiar ou repudiar outras pessoas só porque professam outra crença.

Abaixo assistam alguns vídeos sobre o tema:

Rússia 2007 - Agressão de um Policial Cristão Ortodoxo:



Cazaquistão 2006 - Autoridades do Governo destroem Casas e tomam Terras Hare Krishna:


Cazaquistão 2006 - Reportagem sobre a tragédia da Comunidade Hare Krishna:


CoeXisTa:


CoeXisTa, veja no Tempo do vídeo 2min48seg até 2min58seg:


CoeXisTa, Documentário da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa 2008:


Fontes: fórum Krishna-katha; Mahesvara Caitanya Das; Youtube


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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O QUE TODO HARE KRISHNA DEVERIA SABER SOBRE O CRISTIANISMO

Por que conhecer sobre outras religiões?

Para alguns, conhecer sobre outras religiões pode parecer perda de tempo, ou infidelidade para com nossa própria religião, ou mesmo insegurança em relação à nossa crença.

Porém devemos lembrar que o conhecimento leva ao entendimento, e o entendimento à tolerância, a aceitação e à apreciação. Frequentemente, o outro, pelo contraste de suas diferenças, produz uma reação de desconforto que necessita ser trabalhada e superada. Através do amor, do respeito, do estudo e da reflexão podemos construir novas pontes conceituais que substituam antigos estereótipos e preconceitos.

Estudar sobre outras religiões, além de nos conceder maior tolerância e adaptabilidade na convivência com outras crenças pode, também, fortalecer nossa fé em nossa própria religião, por podermos perceber qual o nível de explicações que a nossa e as outras religiões podem oferecer sobre as grandes questões da vida e compará-las. Desse modo, poderemos entender melhor o que está escrito no Bhagavad-Gita 9:2, quando Krsna diz: “Este conhecimento é o rei da educação, o mais secreto de todos os segredos. É o conhecimento mais puro, e por conceder a percepção direta do eu, é a perfeição da religião, Ele é eterno e é agradável praticá-lo.”.

Apesar de existirem muitas religiões diferentes, que discordam radicalmente em seus pontos de vista, não existe base escritural dentro do "Gaudiya Vaishnavismo (filosofia indiana védica)" para se odiar ou repudiar outras pessoas só porque professam outra crença.

A Suprema Personalidade de Deus, Krsna, disse no Bhagavad-Gita 4:11: “A todos Eu recompenso proporcionalmente ao grau de sua rendição a Mim. Ó filho de Prtha, em qualquer circunstância, todos seguem o Meu caminho.”. Aqui, Krsna demonstra que Ele se manifesta para cada pessoa de acordo com seu grau de entendimento a Seu respeito e também explica que, de qualquer forma, todos seguem o Seu caminho. Em outra passagem, Krsna também disse:”...Logo que alguém deseja adorar algum semideus, Eu fortifico sua fé para que ele possa se devotar a essa deidade específica. Munido dessa fé, ele se empenha em adorar um semideus específico e realiza seus desejos. Mas na verdade, esses benefícios são concedidos apenas por Mim.” (B.G. 7:21-22); “Aqueles que são devotos de outros deuses e que os adoram com fé na verdade, adoram apenas a Mim, ó filho de Kunti, mas não me prestam a adoração correta.” (B.G. 9:23).”. Como podemos ver, Krsna afirma que mesmo quem tem fé em outros deuses, semideuses ou crenças, na verdade está se relacionando com Ele, mesmo sem saber, mesmo da maneira errada. Porém Krsna garante: “Aqueles que estão constantemente devotados a Me servir com amor, Eu dou a compreensão pela qual eles podem vir a Mim.”(B.G 10:10).

Há dois tipos de religião, sanatana-dharma e mileccha-dharma. Dharma quer dizer “religião” e sanatana significa o conhecimento eterno, permanente, que pode ser aplicado a qualquer momento ou em qualquer lugar. Quando uma religião possui um nível em que não se pode entender os princípios superiores da espiritualidade e da filosofia, chama-se mileccha-dharma. A tal religião, Krsna concede uma escritura ou revelação com um conceito limitado e parcial, aplicável somente em um certo local, tempo e circunstância.

A diferença entre os ensinamentos das santas escrituras Védicas e outras escrituras sagradas é que as outras escrituras foram apresentadas em sociedades mais ou menos primitivas, onde existia um conhecimento não muito elaborado sobre espiritualidade, filosofia, princípios sociais e de moralidade. Na cultura Védica o conhecimento foi apresentado, sem nenhuma restrição, a uma sociedade muito elevada, a qual foram apresentados os princípios eternos da espiritualidade. Temos como um exemplo o Srimad Bhagavatam, no qual Srila Suta Gosvami expõe o conhecimento transcendental para grandes sábios eruditos na floresta de Naimisharanya. Enquanto que, por exemplo, no Novo Testamento, Jesus ensinava a seus discípulos, que eram pescadores analfabetos ou semi-analfabetos, e pregava para um povo extremamente simples e humilde, sempre usando parábolas, pois como está escrito ”E, acercando-se dele (de Jesus) os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado.” (Mateus 13:11). Com estas palavras, Jesus comprova que o que ele ensinava era apenas parcial. As pessoas para quem Jesus pregava eram tão desprovidas de conhecimento e elevação, que acabaram por matá-lo.

Agora passaremos a tratar sobre alguns dos mais relevantes pontos de diferentes religiões do cristianismo, o maior grupo religioso do planeta, mostrando principalmente porque são consideradas “mileccha-dharma”. Apesar de todas terem alguns aspectos em comum com o pensamento Gaudiya Vaishnava, nos prenderemos somente em entender as limitações de tais religiões e também trataremos de rebater suas criticas ao Gaudiya Vaishnavismo. Não poderemos comparar nossas escrituras diretamente com a deles(por serem estruturadas em contextos teológicos diferentes), mas poderemos encontrar dentro das próprias escrituras e crenças deles elementos que demonstrem contradições, inconsistências lógicas, filosóficas e etc.

CRISTIANISMO

Conforme está descrito nos Evangelhos Cristãos, por seus atos e pregação, podemos perceber que o Senhor Jesus Cristo foi um Vaishnava puro e perfeito, um Shaktyavesa Avatara(mensageiro direto de Deus dotado de poderes para pregar). Apesar disso, não podemos comparar o processo de devoção primária a Deus, em Dasya Rasa, onde Deus é encarado como o Pai, ou Rei, ou Todo Poderoso, ensinado por Jesus, ao processo altamente elaborado de Madhurya Bhava, em amor conjugal, apresentado por Sri Chaitanya Mahaprabhu. Relacionar-se com Deus em amor conjugal(Madhurya Rasa) é superior a relacionar-se com Ele reverencialmente, como Rei Todo Poderoso(Dasya Rasa), ou considerar Deus como Filho(Vatsalya Rasa) ou considerá-Lo como Amigo íntimo(Sakhya Rasa). Este processo de amor íntimo a Deus é exclusivo do Vaishnavismo, sendo que a forma de amor conjugal como amante(Parakya Rasa) é exclusiva do Gaudiya Vaishnavismo.

Ainda que se possa alegar que exista entre as freiras católicas o espírito de se considerarem esposas de Jesus, na prática, elas não apresentam este tipo de devoção em amor conjugal a Deus, mas demonstram reverência ao “Deus Todo Poderoso”. Também se poderia alegar que o livro bíblico “Cântico dos Cânticos”, onde se relata o amor, a sensualidade e o erotismo de um jovem casal de namorados, aparentemente não casados, interpretado, do ponto de vista Judaico, como o amor de Deus por seu povo de Israel, ou interpretado, pelos Cristãos como símbolo do amor de Cristo por sua Igreja, vista como sua "noiva" seja uma prova da existência de Madhurya Rasa fora do Gaudiya Vaishnavismo. Contudo, essas interpretações parecem ser forçosas, o que foi motivo de muitos debates sobre a canonicidade do mesmo, ou seja, sobre sua inclusão ou não no cânon, ou conjunto oficial da Bíblia. Porém, mesmo que aceitemos essas interpretações, elas não descreveriam o nível de devoção a Deus em Madhurya Rasa, pois o amor de Deus com seu povo ou com sua igreja é totalmente diferente do amor demonstrado pelo devoto em amor conjugal com Deus. Mesmo que fizéssemos uma analogia entre os passatempos sensuais do casal, descritos nesse livro, com as doçuras transcendentais saboreadas em Madhurya Rasa, na relação do devoto com Deus, ainda assim não seria satisfatório, pois, na prática religiosa do Judaísmo e do Cristianismo não se ensina como desenvolver essa Rasa transcendental.

Alguns citam a Santa Tereza D’Avila como um exemplo de Madhurya Rasa fora do vaishnavismo, porém pairam fortes dúvidas sobre essa posição.

O caso é que muitas de suas demonstrações de êxtase, na suposta Madhurya Rasa, estranhamente não se passam com Deus, conforme ela mesma afirma quando descreve sua transverberação, como podemos ver nesse trecho extraído de seu “Libro de la Vida”:

“(...) via um anjo perto de mim no lado esquerdo, em forma corporal, o que não costumo ver, a não ser excepcionalmente. Ainda que muitas vezes são me representados anjos, é sem vê-los, somente como a visão passada que disse primeiro. Essa visão quis o Senhor que eu visse assim. Não era grande e sim pequeno, muito bonito, o rosto tão iluminado que se assemelhava ao dos anjos muito elevados, todos iluminados(devem ser os que chamam querubins, que os nomes eles não me dizem; mas percebo que no céu há muita diferença entre os anjos, como categorias que não saberia dizer). Via nas mãos dele um dardo comprido de ouro, e em cuja ponta um pouco de fogo. Esse dardo parecia o anjo meter-me no coração algumas vezes e me chegava às entranhas; ao retirá-lo sentia que as levava consigo, e me deixava toda incendiada pelo grande amor de Deus. Era tão grande a dor que me fazia dar aqueles gemidos, e tão excessiva suavidade que me põe tamanha dor, que não se deseja que se retire nem contenta a alma com menos que Deus. Não é dor corporal, e sim espiritual, ainda que não deixa de participar, e muito, o corpo. É uma carícia tão suave que passa entre a alma e Deus (...).”

Acredito que esse fato comprometa a possibilidade de ser uma Madhurya Rasa autêntica.

E, também, muito do que ela ensinou sobre o que pode ser interpretado como suposto amor conjugal com Deus, foi exposto em seu livro “Conceitos do Amor de Deus”, onde ela apenas explica às suas discípulas, no convento, sobre o espírito de veneração em que deve ser lido o livro “Cântico dos Cânticos”, pois as mulheres do convento tinham grande dificuldade em compreendê-lo como algo realmente espiritual, por seu conteúdo altamente sensual e erótico para os padrões da época.

Mas mesmo que aceitemos que ela possa ter desfrutado de madhurya rasa, ainda assim não poderíamos declarar que no cristianismo exista a rasa do amor conjugal. O máximo que poderia ser dito seria que Tereza D’Ávila a desfrutou. Essa rasa é estranha ao cristianismo, e Tereza D’Ávila sofreu muito por isso. Vários confessores da época, que estudaram seus êxtases, declararam que se tratava de coisa do demônio.

O fato é que não podemos equiparar a realização dos santos místicos cristãos com a realização dos santos místicos Gaudiya Vaishnavas que são todos Manjaris, Gopas e Sakhas de Krishna.

Sri Chaitanya Mahaprabhu participava, juntamente com seus associados íntimos, dos passatempos amorosos de Krishna, conforme podemos verificar no Chaitanya Charitamrta, enquanto Jesus Cristo falava do “Reino do Pai” com grande reverência.

Além dessa diferença fundamental, tomando-se por base os pontos em comum que as várias igrejas, tradições, escolas e seitas cristãs possuem, o pensamento cristão também se diferencia do ponto de vista gaudiya vaishnava principalmente nos tópicos abaixo descritos:

- Crença em um “inimigo” de Deus(exceto os Kardecistas).

- Não crêem na reencarnação(exceto os Kardecistas).

- Rotulam os vaishnavas de idólatras.

- Crença em “um plano de Deus” que o homem destruiu(exceto os Kardecistas).

- Não são vegetarianos(excetuando-se algumas escolas espíritas e os Adventistas do Sétimo Dia).

- Não acreditam no karma e na reencarnação(exceto os Kardecistas).

Crença no “Inimigo de Deus”:

De acordo com o pensamento cristão geral, o inimigo de Deus é uma criatura espiritual que é o principal adversário de Deus e dos seus servos. Também é conhecido por Satanás, diabo, capeta, etc. É descrito pelos cristãos como tendo sido um anjo de luz que se rebelou contra Deus. Também teria sido a serpente original, que, no jardim do Éden, teria enganado Eva.

Porém, a bíblia realmente corrobora que Satanás é inimigo de Deus?

Leia as passagens abaixo, encontradas no livro de Jó:

Jó 1:6: “E vindo um dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante o Senhor.”.

Jó 1:7: “Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E respondeu Satanás ao Senhor e disse: De rodear a terra, e passear por ela.”.

Jó 1:8: “E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? ...”.

Jó 1:12: “E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto tem está em tua mão; somente contra ele não estenderás tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.”.

Jó 2:1: “E, vindo outro dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante o Senhor.”

Jó 2:2: “Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E respondeu Satanás ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela.”

Jó 2:3: “E disse o Senhor a Satanás: Observaste o meu servo Jó?...”.

Jó 2:6: “E disse o Senhor a Satanás: Eis que ele está na tua mão: poupa porém, a sua vida.”.

Ora, se Deus tem por Satanás como seu maior inimigo, por que o mesmo estaria visitando o céu espiritual, apresentando-se a Deus, dando satisfações de seus afazeres e tomando d’Ele tarefas e missões? Por que confiaria Deus missões e tarefas ao seu maior inimigo? Por que Satanás, o maior inimigo de Deus obedeceu prontamente aos mandos de Deus? Por que Satanás foi aos céus entre os filhos de Deus para se apresentar perante Deus?

Essas atitudes de Satanás não caracterizam de modo algum uma inimizade. Demonstram sim, atitude de subserviência, subordinação e cooperação.

Para entendermos melhor essa aparente contradição de por que Satanás estava servindo a Deus, teremos que olhar para a origem do cristianismo, período esse conhecido como “cristianismo primitivo”.

Os primeiros cristãos, e o próprio Jesus eram, na verdade, judeus levemente modificados.

Jesus afirmou: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.” (Mateus 5:17). O cristianismo quando surgiu, era visto pelos fariseus e escribas como sendo uma “seita judaica”, pois diferenciava-se do judaísmo em pouquíssimos pontos.

Jesus costumava ir pregar nas sinagogas(Templo dos Judeus) onde era aceito como rabino(“Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava”. - Marcos 1:21). Os judeus não crêem na existência de um inimigo de Deus. Na doutrina judaica se ensina que Satanás é um inimigo dos homens, mas não de Deus. Nesse ponto, Satanás recebe um conceito parecido com o de Maya, para os hindus (nós, Hare Krishnas, somos hindus). Para os judeus, Satanás é um anjo que foi criado com a função de acusar, iludir e prejudicar os homens, porém ele é antes de tudo, um servo de Deus, assim como os outros anjos. A palavra Satanás significa “acusador” em hebraico. É por isso que Satanás vai aos céus se apresentar diante de Deus para dar explicações de suas atividades e receber ordens, pois ele é também um anjo como os outros. Devemos ter em mente que o livro de Jó faz parte do antigo testamento, que para os judeus é conhecido como Tora(mais exatamente Kethuvim), um dos livros sagrados da religião judaica.

A crença no “inimigo de Deus” surge no cristianismo após uma grande influencia da cultura grega e romana, o que não aconteceu com o judaísmo que nunca aceitou tal ponto de vista. As escrituras cristãs que mais sugerem esta crença num inimigo de Deus, se encontram no novo testamento, que possui grande influência greco-romana.

A bíblia, no seu todo, não explica a origem dos demônios. Em nenhum lugar na bíblia se pode encontrar uma passagem onde se relata a história do anjo que se rebela contra Deus. O máximo que podemos encontrar está em Apocalipse 12:4: “E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra...” e em Apocalipse 12:9: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.”. Nessa parte do livro Apocalipse não se menciona a origem de Satanás. Nada é dito afirmando que ele era um anjo de luz que se rebelou contra Deus. Simplesmente se começa a narrar do ponto onde ele já existe: “E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.” (Apocalipse 12:3).

É bom lembrar que o livro Apocalipse, do apóstolo João, faz parte do novo testamento e foi originalmente escrito em grego, o que, por si só, sugere uma forte influência da cultura grega, cultura essa onde se descrevia as infindáveis lutas dos deuses contra as bestas, nos famosos contos mitológicos.

Quando indagamos aos cristãos sobre a origem do mal, eles costumam dizer que todas as obras de Deus são perfeitas e que Ele não é o autor da injustiça, de modo que Ele não criou ninguém mau, mas que aquele que se tornou Satanás era originalmente um filho espiritual perfeito de Deus e transformou-se por seu próprio livre-arbítrio.

Apesar dessa crença cristã generalizada de que Deus não criou o mal, na própria bíblia se encontra a seguinte afirmação dita por Ele mesmo: “Eu formo a luz e crio as trevas, eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.”(Isaías 45:7).

Levando-se em consideração tudo o que foi descrito acima, podemos perceber que mesmo nos baseando nas próprias escrituras cristãs, a crença no “inimigo de Deus” não tem fundamento verdadeiro, tratando-se de um erro.

Mas pensemos um pouco:

De acordo com a teologia cristã geral, Deus possui atributos singulares como onipotência(todo poderoso), onisciência(sabe de tudo no presente, passado e futuro), onipresença(está presente em todos os lugares), é absolutamente justo e bondoso, não comete erros, entre outros. Baseando-se nessas premissas, a crença na origem do “inimigo” se torna mais complicada ainda. Se acreditarmos que Deus seja onisciente, logicamente Ele saberia que um dos anjos que ele iria criar se transformaria em seu inimigo, tendo podido, dessa forma, não criá-lo. Porém como Ele o criou fica a seguinte questão: ou Ele criou Satanás intencionalmente, tendo como conseqüência que Ele não poderia puni-lo pelos males que ele poderia causar, pois seria injusto(e Deus é absolutamente justo e bondoso); ou Ele não esperava esse comportamento de Satanás, o que implica que Ele não é onisciente e que, portanto possa não ser realmente Deus. Se a segunda hipótese for correta, ela também implicaria no fato dos cristãos estarem fazendo uma adoração a um falso deus o que seria heresia, paganismo.

Não crêem na reencarnação:

Os cristãos, excetuando-se os espíritas, não crêem na reencarnação, por acreditarem que tal crença seja uma contradição aos ensinamentos bíblicos.

Porém vejamos algumas evidências bíblicas que corroboram o reencarnacionismo:

Mateus 11:7: “E partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas, a respeito de João: Que fostes ver no deserto?”

Mateus 11:9: “Mas então que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta;”.

Mateus 11:12-14: “E, desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.” “porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.” “E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.”

Mateus 17:10-13: ”E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; Mas digo-vos que Elias já veio, e não o reconheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista.”

Nesta passagem, está bastante claro que Jesus afirma que Elias reencarnou na pessoa de João Batista. Porém os cristãos querem forçar uma outra interpretação, onde afirmam que João Batista tinha as mesmas qualidades de Elias, o mesmo ministério profético, pois estava imbuído do “espírito e poder de Elias”(“E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.”- Lucas 1:17). Porém pode-se muito bem entender que nascer imbuído do espírito de Elias pode significar o “reencarnar” do espírito de Elias. Muitas vezes também alegam que o próprio João Batista negou tal afirmação: “E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não.” (João 1:21).

Mas devemos ter em mente que João Batista não tinha a sabedoria nem a visão espiritual de Jesus. Como podemos ver escrito acima, as opiniões de Jesus e de João Batista são conflitantes: Jesus -“E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.”; João Batista -“...És tu Elias? E disse: Não sou...”; Jesus -“Mas então que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta.”; João Batista -“És tu profeta? E respondeu: Não.”.

Com certeza, a opinião de Jesus é muito mais confiável, pois João não era tão elevado quanto Jesus. O próprio Jesus afirma isso indiretamente: “...mas aquele que é menor no reino dos céus é maior que ele(João Batista).”(Mateus 11:11). A maior prova de que João Batista não tinha pleno conhecimento das coisas está na passagem onde João Batista pediu a dois de seus discípulos que fossem ao encontro de Jesus para ter certeza que ele era o enviado de Deus, pois ele ainda tinha dúvidas: “E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois de seus discípulos, a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?” (Mateus 11:2-3).

Também existe uma outra passagem, onde está implícita a idéia do reencarnacionismo:

João 9:1-3: “E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.”.

Aqui dá a entender que quem fica cego é por pecados cometidos. Mas se a pessoa nasce cega, significa que ela pecou antes de nascer, ou seja, em outra vida, pois como poderia alguém pecar antes de nascer e ter como conseqüência a cegueira?

Novamente, afirmo que por influências da cultura grega, que não acreditava na reencarnação, os cristãos atuais não podem aceitar a reencarnação. Os cristãos primitivos, assim como os judeus, acreditavam na reencarnação, por isso os discípulos de Jesus trataram esse assunto de maneira tão natural e Jesus não os corrigiu nem os repreendeu por isso.

Rotulam os vaishnavas de idólatras:

É quase unânime a idéia, entre os cristãos, que os vaishnavas são idólatras, por acreditarem que Deus possa se manifestar em matéria inanimada. Para eles, nossas deidades nada mais são do que ídolos. É muito comum ouvir um cristão dizer que tal crença é uma abominação e que conflita com os ensinamentos bíblicos, pois está escrito:

Êxodo 20:4-5: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra nem nas águas debaixo da terra. Não te curvaras a elas nem as servirás; porque Eu, o Senhor teu Deus, zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira geração daqueles que me aborrecem.”.

E também existe a passagem do bezerro de ouro:

Êxodo 32:7-8: “Então disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido. E depressa se tem desviado do caminho que Eu lhes tinha ordenado; fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e sacrificaram-lhe, e disseram: Estes são os teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito.”

Assim, a maioria dos cristãos possui verdadeira aversão às deidades vaishnavas.

Mas será que a bíblia realmente corrobora este ponto de vista?

Leiamos as seguintes passagens bíblicas:

Números 21:8-9: “E disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o mordido que olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e era que, mordendo alguma serpente a alguém, olhava para a serpente de metal, e ficava vivo.”.

Êxodo 25:18: “Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas extremidades do propiciatório.”.

Êxodo 25:22: “E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins, tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.”.

I Reis 6:23-28: “E no oráculo fez dois querubins de madeira de oliveira, cada um da altura de dez côvados. E uma asa dum querubim era cinco côvados, e a outra asa do querubim de outros cinco côvados... ...E pôs a estes querubins no meio da casa de dentro; e os querubins estendiam as asas de maneira que a asa dum tocava na parede, e a asa do outro querubim tocava na outra parede, e as suas asas no meio da casa tocavam uma na outra. E cobriu de ouro os querubins”.

Como podemos ver, é muito curioso que Deus aparentemente se contradiz, pois em Êxodo 20:4-5 Ele afirma que não se deve fazer imagens de nenhum tipo, porém, algumas linhas mais adiante em Êxodo 25:18 Ele pede para que Moisés faça dois querubins de ouro.

Para se entender essa aparente contradição, devemos reparar no seguinte ponto: em Êxodo 20:4-5 o Senhor diz que “não farás para ti imagem”, ou seja, não devemos fazer imagens baseadas em nosso próprio gosto e capricho, por nossa própria conta, mas só devemos fazer imagens quando o próprio Deus assim mandar previamente, quando for por sua vontade somente, como ocorre em Êxodo 25:18.

Nós, vaishnavas fazemos Deidades e às adoramos porque assim Deus nos autorizou. No Srimad-Bhagavatam(décimo primeiro canto, parte dois, capítulo 27), o próprio Senhor Krsna dá instruções sobre o processo de adoração à Deidade.

É interessante também notar que Deus explica a Moisés que Ele se manifestaria através dos querubins de ouro. Pois como está escrito em Êxodo 25:22: “E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins, tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.”, de forma que fica claro que Deus aceita a matéria inanimada para se manifestar, o que é conhecido entre os vaishnavas como “arca-vigraha”. Quanto à passagem do bezerro de ouro, também fica óbvio que as pessoas que o fundiram e modelaram, fizeram por conta própria, sem ter a autorização de Deus, conforme está escrito em Êxodo 32:7-8: “...fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e sacrificaram-lhe...”.

Tecnicamente, idolatria não seria fazer imagens, tão somente, mas seria fazer imagens sem a autorização de Deus. Sendo assim, podemos afirmar que os vaishnavas não são idólatras.

Crença em “um plano de Deus” que o homem destruiu:

Os cristãos costumam afirmar que Deus tinha um plano para o homem no paraíso, mas ele se desviou deste, por conta de seu livre arbítrio. Porém, se Deus é todo poderoso e onisciente, como poderia Ele falhar nos seus projetos? Como poderia Ele desconhecer as intenções e o futuro de Adão e Eva, precisando até mesmo testá-los? É claro que essa crença está desprovida de bom senso, pois ela coloca Deus na qualidade de um aventureiro inconseqüente e injusto, o que é inaceitável.

Não são vegetarianos:

Apesar dos cristãos sempre questionarem a dieta lacto-vegetariana dos vaishnavas, citando algumas partes da bíblia como em Marcos 7:15: “Nada há fora do homem, que entrando nele, o possa contaminar, mas o que sai dele isso é que contamina o homem.”, devemos sempre nos lembrar de alguns detalhes importantes, que na maioria das vezes foge ao entendimento superficial.

Primeiramente devemos entender que do ponto de vista vaishnava, a alimentação vegetariana, por si somente, não fornece espiritualidade nem transcendência. A dieta vegetariana apenas nos qualifica para as práticas espirituais. Prabhupada nos explica que um gorila é vegetariano desde o nascimento, mesmo assim ele não tem a espiritualidade desenvolvida.

Para os judeus, o homem perfeito, Adão, era um vegetariano. Em Gênesis 1:29 está escrito: “E disse Deus (a Adão): Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto de árvore que dá semente, ser-vos-á para mantimento.”. Isso porque, no Jardim do Éden, não se podia trabalhar, sendo assim, matar violentamente um animal, cortar-lhe a carne e cozinhá-la não combinava com uma vida paradisíaca, mas sim com uma vida de misérias, o que ele passou a ter após ter recebido como castigo a saída do Éden. Os judeus já sabiam que matar um ser vivente para comer é considerado pecado, pois no decálogo(Êxodo 20:13) está escrito “Não matarás.”. Por isso existe, no judaísmo, leis para desagravo, para quando se necessita matar algum ser vivente ou fazer guerra ou escravos, pois Deus, por ser bondoso, não poderia aceitar essas situações. Essas leis são chamadas de “kosher” e são destinadas a tornar a guerra, escravatura e a matança de animais menos violentas. Por isso nunca vemos um judeu num açougue normal. Um judeu só come carne quando ela é classificada de “kosher”, pois dessa forma ele saberá que antes de se matar o animal para consumo, foi feita uma cerimônia religiosa, para que o animal não sofra tanto e para desagravo do pecado cometido.

Como já disse antes, Jesus era, antes de tudo, um judeu, porém por sua estatura espiritual, ele não poderia aceitar a matança de animais em sacrifício nos templos. Por isso ele demonstrou-se claramente contra a presença dos vendilhões no templo, não que Jesus tenha tido raiva do comércio em si dentro do templo, mas principalmente por que os comerciantes vendiam animais para serem abatidos dentro do templo como oferenda a Deus. Jesus pediu aos seus discípulos para pregar contra a matança de animais, pois ele mesmo era o “cordeiro de Deus”, cujo sacrifício anulava a necessidade de se matar animais para esse fim. Dessa forma, Jesus se colocou no lugar dos animais, que deveriam ser mortos em sacrifício, poupando-lhes a vida. É também interessante lembrar-se, que após a morte e ressurreição de Jesus, o templo em Jerusalém foi destruído, o que impediu que se continuasse a matança de animais em larga escala por um bom tempo.

É claro que os cristãos além de serem muito refratários a essas evidências, também vão dizer que Jesus fez a multiplicação dos pães e dos peixes, demonstrando que ele não ligava para esse tipo de coisas. Porém vamos prestar bem atenção ao que está escrito na passagem da primeira multiplicação de alimentos: “Então eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. E ele disse: Trazei-mos aqui. E tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e erguendo os olhos ao céu, os abençoou e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão.”(Mateus 14:17-19); agora vejamos o que está escrito na segunda multiplicação de alimentos: “E os seus discípulos disseram-lhe: Donde nos viriam num deserto tantos pães para saciar tal multidão? E Jesus disse-lhes: Quantos pãestendes? E eles disseram: Sete, e uns poucos de peixinhos. Então mandou à multidão que se assentasse no chão. E tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão.”(Mateus 15:33-36). Porém agora, vejamos o que está escrito mais adiante, em Mateus 16:9-10: “Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens, e de quantas alcofas levantastes? Nem dos sete pães para quatro mil, e de quantos cestos levantastes?.”. Gostaria que reparassem nas partes grifadas. Por que se referem apenas aos pães e não aos peixes? Existem evidências que originariamente, essa história não incluía os peixes, mas que os mesmos foram inseridos posteriormente.

A vida de Jesus inteira está relacionada com os animais: ele nasceu numa manjedoura, entre os animais; ele, juntamente com João Batista, instituíram o batismo na água para o pagamento dos pecados, como substituição a matança de animais no templo; ele alterou a comemoração da Páscoa, onde os judeus comiam um carneiro, e após o advento de Jesus passou-se a comer apenas pão sem fermento e vinho; por fim ele foi preso e morto após o incidente onde Jesus expulsa os vendilhões do templo, que vendiam animais para sacrifício.

Também é interessante conhecer algumas partes do livro de Isaías, onde o profeta diz: “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? Diz o Senhor, já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais nédios e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.”(Isaías 1:11), mais no final do livro encontramos: “O que mata um boi é como o que fere um homem, o que sacrifica um cordeiro, como o que degola um cão...”(Isaías 66:3).

A citação bíblica mais direta sobre as benesses da dieta vegetariana, podemos encontrar em Daniel 1:12, onde está escrito: “Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, fazendo que se nos dêem legumes a comer e água a beber.”, e depois em Daniel 1:15: “E, ao fim de dez dias, apareceram os seus semblantes melhores; eles estavam mais gordos do que todos os mancebos que comiam porção do rei(que continha principalmente carne).”

Ainda podemos encontrar mais algumas passagens:

Romanos 14:20:

“Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai ao homem que come com escândalo.”

Romanos 14:21:

“Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.”

Não acreditam no karma:

É muito comum ouvir um cristão dizer que não acredita na existência do karma, pois afirmam que tal crença não encontra respaldo bíblico.

Porém o que acontece é que os cristãos não entendem o que seja o karma. Karma é o resultado de nossas ações tanto boas como ruins, às vezes chamada de “lei de causa e efeito”. Na verdade o que ocorre é uma confusão entre karma e reencarnação.

Já no começo da bíblia, em Gênesis 3 se descreve o resultado das ações de Adão e Eva, que desobedeceram as leis de Deus. Jesus sempre ensinou sobre karma: “...porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão.”(Mateus 26:52); “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” ( Mateus 7:1-2); “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei... “(Mateus 7:12). Na verdade os cristãos acreditam no karma, mas apenas naquele que produz seus frutos na mesma vida ou na vida após a morte(céu ou inferno), pois, excetuando-se os espíritas Kardecistas, não aceitam a reencarnação(cujo termo em sânscrito é Punarjanma).

É bastante estranho que os cristãos tenham grande dificuldade em aceitar a reencarnação e o karma, conceitos estes que demonstra a bondade e justiça de Deus, mas acreditam radicalmente no “castigo eterno”.

Pensemos um pouco: Somente entre as pessoas de má índole se encontra o ódio implacável e a capacidade de aplicar castigos sem perdão. Como poderia Deus, sendo infinitamente justo e bondoso agir dessa forma? Ainda mais quando sabemos que ele conhece o futuro de tudo e todos, como poderia aplicar um castigo eterno a alguém?

Quando olhamos a sociedade humana, vemos que uma pessoa nasce rodeada de todo o luxo, educação, boa alimentação, criada por pais que são verdadeiros exemplos de bons cidadãos. Enquanto isso vemos uma outra que nasce na favela, cercada de miséria, hostilidade, ignorância, mal alimentada, criada por pais com os mais terríveis vícios, não servindo de exemplo para ninguém. Como poderíamos aceitar que Deus seja justo e bondoso? Por que Ele dá tudo de bom para um, enquanto que para o outro só reservou infelicidade? Mais nos parecerá que Ele é caprichoso, maldoso e injusto. Pois o primeiro tem tudo para ser alguém bom, e quando for julgado, ir aos céus, enquanto que o segundo tem tudo para ser um marginal delinqüente, e quando for julgado com certeza irá ser castigado eternamente.

Somente a crença no karma e na reencarnação pode explicar satisfatoriamente essa e muitas outras situações.

Catolicismo

Surgiu por questões políticas, com a universalização do cristianismo promovida inicialmente por Constantino, a partir do Conselho de Nicéia(352 d.C.) por conta da invasão Bárbara no Império Romano do ocidente. Recebeu o nome de Igreja Católica Apostólica Romana em 381 d.C. através do imperador Teodósio.

O surgimento da Igreja Católica inicia uma fase de total rompimento com o cristianismo primitivo(também chamada de Era Apostólica), que é a etapa da história do cristianismo que se inicia após a morte de Jesus e termina em 325 DC com a celebração do Primeiro Concílio de Nicéia. Do ponto de vista historiográfico é praticamente impossível reconstituir com clareza a realidade dos primeiros povos cristãos, uma vez que os documentos são raros, contraditórios e limitados. Na mentalidade cristã, o cristianismo primitivo é tido como um modelo exemplar, e foi um dos principais temas de debates responsáveis por levar às cisões heréticas na Idade Média(Cátaros, Valdenses, Lolardos e Hussitas) e na Idade Moderna (Martinho Lutero – Igreja Luterana, John Calvino – Igreja Presbiteriana, Henrique VIII – Igreja Anglicana, etc). Muitos eruditos confirmam que no Concílio de Nicéia clérigos e políticos alteraram substancialmente os documentos do cristianismo original, ora omitindo ora acrescentando, com o fim de fazê-los aceitáveis ao Imperador Constantino, o qual, inicialmente, não aceitava os ensinos das Escrituras. O propósito disto foi converter Constantino ao Cristianismo e fazer da sua religião um credo aceitável ao Império Romano.

Muitas práticas foram tiradas e outras colocadas desde o conselho de Nicéia.

Algumas das principais modificações que ocorreram:

- O rosário(terço), novenas e rezas:

O rosário surgiu em 1090, antes não era utilizado. Existem evidências que surgiu por influência do rosário muçulmano, que por sua vez surgiu por influência budista (rota da seda) que tinha tomado a prática dos hindus. As rezas também não eram realizadas, pois o próprio Jesus disse: “E, orando, não useis de vãs repetições como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.”(Mateus 6:7). Dessa forma as novenas também não eram praticadas pelos cristãos do tempo de Jesus.

- Tradição eclesiástica:

A tradição eclesiástica foi elevada ao mesmo patamar das escrituras sagradas. Graças a ela foi possível manipular a interpretação das escrituras. Essa prática também é criticada pelo próprio Jesus: “Ele, porém , respondendo, disse-lhes: Por que trasnsgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição?” ( Mateus 15:3).

- Uso de velas:

A prática do uso de velas para pedir ajuda aos santos ou para aliviar as almas dos mortos nunca existiu no cristianismo primitivo nem no judaísmo. No judaísmo se acende o castiçal de sete velas, mas não para pedir ajuda aos santos nem para aliviar as almas dos mortos.

- Adoração a Maria:

O culto a Maria, mãe de Jesus, surgiu em 381 d.C.. Recebeu o título de mãe de Deus em 431 d.C., por ocasião do 3° Concílio. Já a crença na “imaculada conceição de Maria”, que atribui a Maria total pureza, disseminando a idéia que ela foi “concebida sem pecado original”, foi instituída pelo Papa Pio IX, em 1854. A “assunção de Maria” passou a ser artigo de fé apenas em 1950.

A adoração a Maria é hoje em dia, em alguns seguimentos católicos, maior do que a adoração a Jesus. Porém o próprio Jesus não deu essa importância a sua mãe. Em Mateus 12:47-50 encontramos a seguinte citação “E disse-lhe alguém(a Jesus): Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te. Porém ele, respondendo, disse ao que lhe falava: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe.”. Aqui podemos notar que Jesus não só demonstrou um certo desprezo por Maria, sua mãe, como também se pode perceber que Jesus possuía irmãos que não foram gerados pelo Espírito Santo, pois só Jesus possui essa qualidade, dando a entender que Maria não era pura como querem os católicos, pois praticou sexo, como qualquer pessoa casada, e teve alguns filhos. Alguns católicos dizem que nessa passagem, o termo “irmãos” refere-se a graus de parentesco próximos (primos, por exemplo), porque em aramaico e em hebraico não há diferenciação entre um e outro. Porém a passagem está no Novo Testamento, que foi escrito em grego, o qual possui palavra definida para diferenciar cada grau de parentesco. Quanto a isso, é interessante ver o que está escrito em Gálatas 1:19: “E não vi nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor”. Aqui vemos explicitamente que Tiago era irmão de sangue de Jesus. Outra citação está em Atos dos Apóstolos 1:14: “Todos estes perseveraram unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.”.

A própria Maria declara-se uma “pessoa baixa” como está descrito em Lucas 1:47-48: “E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador. Porque atentou na baixeza de sua serva; pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada.”.

Jesus tratou Maria como uma mulher comum. Em João 2:4, está escrito: “Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo?...”. Ora, se Maria era tão importante, por que Jesus parecia sempre se desvincular de sua figura?

De acordo com a crença católica, em grau de importância e elevação, após Jesus estaria Maria. Porém o próprio Jesus disse outra coisa: “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista...”.

Os católicos dizem ser Maria a mediadora, a intercessora entre os homens e Deus, porém em Timóteo I 2:5 está escrito: “Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo...”. Em João I 2:1 está escrito: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.”. Também existe outro problema na crença de Maria como mediadora e intercessora. Para que ela possa atender a todas as pessoas simultaneamente ela necessitaria ser onipresente e oniconsciente, o que, de acordo com a teologia cristã, são qualidades apenas de Deus. A crença na “intercessora” coloca Maria no mesmo patamar de Deus, de forma que se apresenta aqui mais uma inconsistência filosófica e teológica do catolicismo.

O culto a Maria como “a rainha dos Céus” também não tem respaldo bíblico. Podemos ver em Jeremias 44: 17, onde as pessoas estavam cultuando a rainha dos Céus: “Antes cumpriremos toda a palavra que saiu da nossa boca, queimando incenso à rainha dos céus, e oferecendo-lhes libações...”. Mais adiante podemos ler o que Jeremias disse a esse respeito em 44:23: “Pois queimastes incenso, e pois que pecastes contra o Senhor...” .

- Sobre o Papa:

Na bíblia não há registro sobre este título. Esta posição foi criada com visível fim político, sendo que o primeiro Papa foi Leão I (440-461 d.C.) e não Pedro.

Os católicos afirmam que o primeiro Papa foi Pedro e citam Mateus 16:17-19 onde está escrito “E Jesus respondendo, disse-lhe: Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque tu não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; Eu te darei as chaves do reino dos céus e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.”. Aqui, nesta passagem, é bom ressaltar que Simão é o verdadeiro nome de Pedro e que ele passou a ser chamado dessa forma(Pedro) após esse episódio. O termo usado aqui por Jesus para se referir a Simão significa “pedra”, porém a palavra no grego é “petrós”, significando “pedrinha”. Mas no caso da palavra “pedra” do trecho “sobre esta pedra edificarei minha igreja” é usada, em grego, a palavra “petras”, que significa rocha ou pedra grande. Com isso se dá a entender que Pedro seria apenas uma pequena parte da edificação.

Vejamos alguns trechos da Primeira Epístola Universal do Apóstolo Pedro: “Vós também, como pedras vivas, sois edificados na casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo” (2:5); “Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero como eles...”. Como podemos ver, o próprio apóstolo Pedro não se considerava um “Papa”, infalível e possuidor de todo o poder na terra, como afirmam os católicos. Também devemos atentar para o fato de que o apóstolo Pedro era casado, enquanto que os Papas e os padres não podem se casar.

Concluindo, não há dúvidas que a autoridade concedida a Pedro estendia-se a todos os discípulos de Jesus de maneira igual, não sendo apenas válida para ele. Isto está corroborado em Mateus 18:18, quando Jesus instruía todos os discípulos: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu.”.

- Livros Apócrifos:

Os livros apócrifos são livros que foram adicionados à Bíblia pela Igreja Católica, também com fins políticos-religiosos, em 8 de abril de 1546, no Concílio de Trento (1545-1563), como uma resposta contra a Reforma Protestante. São considerados como livros não inspirados. São eles: Tobias, Judite, Sabedoria, Baruque, Macabeus I e II. O livro de Daniel sofreu alguns acréscimos.

Evangélicos

Os evangélicos, principalmente os Pentecostais, são, pelo menos no Brasil, nossos maiores críticos. Eles demonstram uma grande intolerância religiosa para com qualquer outra religião, por acreditarem que qualquer outra crença religiosa seja uma armação do demônio com o fim de enganar e desencaminhar as almas incautas. Muitas vezes eles tratam os seguidores de outras religiões como verdadeiros inimigos. Muito comumente desrespeitam e atacam as crenças alheias. Porém o próprio Jesus desaprova essa conduta: “Eu, porém, vos digo que qualquer um que sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo...”(Mateus 5:22); “Portanto se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar tua oferta e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta tua oferta.”(Mateus 5:23-24).

Os evangélicos, em geral, fazem orações em altos brados pelas ruas e praças, dentro dos ônibus e trens. Porém agindo assim desrespeitam o que está escrito: “E quando orares, não sejas como os hipócritas: pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam seu galardão.”(Mateus 6:5). Também Jesus falou sobre a pregação estéril, que ocorre quando as palavras são desperdiçadas sem que as pessoas lhe dêem a devida atenção: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos vossas pérolas; não aconteça que as pisem com os pés, e, voltando-se, vos despedacem” (Mateus 7:6).

Eles dizem que “em nome de Jesus” profetizam, fazem milagres, operam prodígios e expulsam demônios, e que essa é a prova de sua ligação com Deus através de Jesus Cristo. Porém Jesus disse “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós no teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” (Mateus 7:21-23). Aqui Jesus deixa explícito que não basta se dizer um “convertido” e sair por aí falando às turbas “em nome de Jesus isso... em nome de Jesus aquilo...” para ser seu seguidor verdadeiro.

Um grande exemplo da forma pela qual Jesus considerava as pessoas está no passatempo em que ele se encontra com o centurião romano. O centurião pediu para Jesus que curasse o seu servo de uma paralisia causada por uma doença grave. Jesus imediatamente se preparou para ir até a casa dele, porém o romano disse que não era digno de recebê-lo em sua casa, mas que bastava que Jesus proferisse uma palavra e seu criado estaria curado(Mateus 8:5-13). Frente a essa afirmação do centurião Jesus disse: “...Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.” (Mateus 8:10). Em seguida Jesus disse que seu servo já estava curado.

Jesus disse isso porque o centurião não era Judeu, mas de outra religião e cultura (era romano), sendo considerado pelos judeus como gentio ou pagão. Então Jesus comentou sobre os sinceros buscadores de Deus de outros países e culturas em comparação aos falsos que se encontravam ao seu redor: “Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e sentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus. E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores: ali haverá pranto e ranger de dentes.” (Mateus 8:11-12).

Esse passatempo da vida de Jesus nos mostra que o importante não é como nos mostramos frente à sociedade, mas como nos relacionamos com Deus em nosso íntimo, independentemente de “rótulos”.

Adventistas do Sétimo Dia

A Igreja Adventista do Sétimo Dia (o nome adventista é uma referência à sua crença no advento, segunda vinda de Jesus), surgiu entre as décadas de 1850 e 1860 concomitantemente nos Estados Unidos e na Europa.

No início do século passado, no seio das igrejas evangélicas, o movimento alastrou-se, tendo como foco o advento, ou o retorno pessoal de Jesus.

Os adventistas têm um ponto muito positivo: pregam o vegetarianismo.

Eles acreditam, assim como as Testemunhas de Jeová, no “sono da alma” que aguarda o julgamento no juízo final, quando ressuscitarão. Eles dizem que a morte é um sono totalmente inconsciente, sendo impossível qualquer atividade do espírito desencarnado. Porém, como isso poderia ser correto? Moisés e Elias, que já estavam mortos, conversaram com Jesus no monte da transfiguração, conforme está escrito: “E eis que lhe apareceram Moisés e Elias, falando com ele.” (Mateus 17-3). Também está escrito “ ...vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.” (Apocalipse 6:9).

O termo “dormir no Senhor”, é apenas figurativo, há, na verdade, várias citações onde se demonstra a continuidade após a morte (Atos 7:59; Hebreus 12:22-23; Apocalipse 9-14; Coríntios II 5:1,6,8). Talvez a mais interessante seja Lucas 23:43, onde, Jesus na cruz, fala para um dos dois ladrões que estavam crucificados junto com ele: “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.”. Com certeza Jesus queria dizer que ele estaria no Reino dos Céus com ele, e não seria dormindo!

Também é interessante lembrarmos que Guilherme Miller, precursor do adventismo, previu algumas datas para o retorno de Jesus: 1847; 1850; 1852; 1855; 1866; 1868; 1877. Nem será preciso dizer que errou em todas elas.

Testemunhas de Jeová

O fundador dessa escola cristã foi Charles Taze Russel, em 1870. É dito que ele foi levado várias vezes aos tribunais por maus tratos à esposa. Alguns anos mais tarde divorciou-se por ter se envolvido com a própria empregada Rose Ball. É dito também que ele foi levado ao tribunal por abusos financeiros.

- Não acreditam na existência da alma espiritual imortal:

As Testemunhas de Jeová, assim como os Adventistas não acreditam que a alma seja imortal. Crêem que a alma morre junto com o corpo e que não existe nenhuma alma imaterial imortal. Eles acreditam que no momento da morte a alma se desintegra e que só virá a existir novamente, porém encarnada, no juízo final, quando então será julgada. Cabe aqui as mesmas considerações que foram expostas sobre os adventistas: Moisés e Elias, que já estavam mortos, conversaram com Jesus no monte da transfiguração, conforme está escrito: “E eis que lhe apareceram Moisés e Elias, falando com ele.” (Mateus 17-3). Também está escrito “ ...vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.” (Apocalipse 6:9). Várias citações onde se demonstra a continuidade da vida após a morte (Atos 7:59; Hebreus 12:22-23; Apocalipse 9-14; Coríntios II 5:1,6,8). Talvez a mais interessante seja Lucas 23:43, onde, Jesus na cruz, fala para um dos dois ladrões que estavam crucificados junto com ele: “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.”.

- Acreditam que o Paraíso será no planeta Terra e não em um céu espiritual:

Diferentemente dos demais cristão que acreditam num paraíso nos céus, as Testemunhas de Jeová não tomam parte nessa crença, pois não acreditam que exista uma parte espiritual imaterial no ser humano que poderia subir aos céus. Eles acreditam que o paraíso será na terra, após o juízo final. Porém, se lermos em Coríntios II 5:1-2 veremos que está escrito: “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu.”. Também poderemos repetir o já citado Lucas 23:43, onde, Jesus na cruz, fala para um dos dois ladrões que estavam crucificados junto com ele: “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.”. Em João 14:2 encontramos: “Na casa de meu Pai há muitas moradas...”. O apóstolo Paulo, quando se referindo aos que morreram na fé disse: “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isso dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela donde haviam saído, teriam oportunidade de retornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus se não envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.” (Hebreus 11:13-16).

Como podemos notar, como pode um cristão, não crer em um céu espiritual, com tantas evidências bíblicas como estas?

Mórmons

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias surgiu em 1830, nos E.U.A., mais especificamente no Estado de Nova Iorque. Seu fundador, Joseph Smith Junior é considerado por seus seguidores como sendo um profeta. Afirmou que recebeu a visita de Deus, juntamente com Jesus Cristo, que lhe apareceram como dois anjos resplandecentes e lhe deram a instrução para começar uma nova Igreja.

Muitos fatos curiosos cercaram a vida de Joseph Smith: é dito que ele foi julgado e condenado por ler bola de cristal, adivinhar sorte e isso a apenas 6 anos após ter tido o suposto encontro com Deus e Jesus; pessoas que viveram na mesma época acusaram-no de incentivar incêndios de casas e roubo de cavalos de quem se opunha à sua nova Igreja; foi morto a tiros, juntamente com seu irmão em 27 de julho de 1844 em Carhage, Illinois, nos E.U.A., por ter acarretado danos e conflitos contra a sociedade da época. Ao morrer deixou 28 viúvas oficialmente, porém o número não oficial é de 48 mulheres.

Em 1830, Joseph Smith publicou o Livro de Mórmon, considerado a tradução de placas de ouro escritas por Mórmon, líder e profeta dos nefitas, suposto povo que teria habitado a América. Estas placas teriam sido enterradas em 420 d.C., por Moroni, filho de Mórmon e reveladas então a Smith. Afirma-se que este mesmo povo teria recebido a visita de Jesus após sua ressurreição, vindo a ser posteriormente destruído.

Existem algumas questões sobre o Livro de Mórmon que nos fazem duvidar de sua veracidade. Ele possui cerca de 10.000 citações da tradução da bíblia do rei Tiago, de 1611. Como poderia esse livro pretender ser a tradução das placas de ouro, se as placas ficaram enterradas no período de 420 até 1823? Ele também possui trechos dos livros litúrgicos das Igrejas Anglicana e Metodista, que foram fundadas respectivamente nos séculos XVI e XVIII.

Atualmente a arqueologia prova que os habitantes da região indicada no Livro de Mórmon eram muito diferentes da descrição dadas referente às vestimentas, moeda e língua. O mais intrigante é o fato de que ninguém jamais viu as placas de ouro além de Oliver Cowdery, David Witner e Martin Harris, os quais são citados por Joseph Smith como sendo ladrões e mentirosos. Como podemos aceitar essas fontes como sendo confiáveis?

Espiritismo

Em 18 de abril de 1857, o Espiritismo foi fundado por Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de1869), educador, escritor e tradutor francês, mais conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec, pois acreditava que esse era seu nome quando encarnou como um Sacerdote Drúida ou poeta celta a muitos anos atrás. Esse pseudônimo, segundo biografias, foi adotado pelo Prof. Rivail a fim de diferenciar seus trabalhos espíritas dos seus trabalhos pedagógicos anteriores.

O espiritismo, assim como o vaishnavismo, acredita na reencarnação e no karma, porém de forma diferente.

Quanto à reencarnação, os espíritas não acreditam na possibilidade de um espírito voltar a se encarnar no corpo de um animal, o que é conhecido como “metempsicose”. Os espíritas entendem que reencarnar no corpo de um animal seria uma involução, o que contraria a “Lei do Progresso”, pois o espírito jamais poderia retrogradar. Isso está escrito no Livro dos Espíritos, capítulo XI parte III. Neste texto o “Espírito de Verdade” explica extensivamente sobre a impossibilidade de tal acontecimento, porém ao chegar ao final do texto encontramos as seguintes afirmações que demonstram a insegurança desse espírito sobre o assunto: “Como quer que seja, a antiguidade e a universalidade da doutrina da metempsicose, e o número de homens eminentes que a professam, provam que o princípio da reencarnação tem suas raízes na própria Natureza; esses são, portanto,argumentos antes a seu favor do que contrários. O ponto de partida do Espírito é uma dessas questões que se ligam ao princípio das coisas e estão nos segredos de Deus. Não é dado ao homem conhecê-las de maneira absoluta, e ele só pode fazer, a seu respeito, meras suposições, construir sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios Espíritos estão longe de tudo conhecer, e sobre o que não conhecem podem também ter opiniões pessoais mais ou menos sensatas.”. Nas últimas linhas do mesmo texto temos: “Quanto às relações misteriosas existentes entre o homem e os animais, isso, repetimos, está nos segredos de Deus, como muitas outras coisas cujo conhecimento atual nada importa para o nosso adiantamento, e sobre as quais seria inútil nos determos.”. Como podemos ver, o espírito está confuso e inseguro sobre o tema. Essa é a característica marcante de mileccha-dharma, o conhecimento não é revelado em sua totalidade e nem é dada por uma fonte autorizada e fidedigna. A metempsicose não é aceita pelos espíritas, pois para eles, os espíritos ainda pouco evoluídos vão encarnar em corpos humanos defeituosos e doentes, em ambientes desagradáveis, mas nunca em um corpo animal. Porém, na própria bíblia cristã encontramos referências que contradizem essa idéia. No Novo Testamento, encontramos uma passagem em que Jesus, juntamente com seus discípulos caminhavam e foram interceptados por dois rapazes endemoninhados e os demônios conversaram com Jesus e pediram para ele: “...Se nos expulsas, permite que entremos naquela manada de porcos. E ele lhes disse: Ide. E saindo eles, se introduziram na manada de porcos; e eis que toda aquela manada de porcos se precipitou no mar por um despenhadeiro, e morreram nas águas.” (Mateus 8:31-32). De acordo com a doutrina espírita, um demônio nada mais é do que um espírito de um humano desprovido de conhecimento e consciência elevada, necessitando de evolução. Então, como podemos ver, os espíritos involuídos deixaram um corpo humano e entraram em um corpo animal, demonstrando que a metempsicose é possível.

É também interessante notar que o “Espírito de Verdade” explica, no “Evangelho Segundo o Espiritismo”, que Jesus teria se referido a ele na passagem: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre. O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” (João 14:16-17), e também “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (João 14:26). Como podemos ver, aqui, Jesus afirma que o Consolador ensinará todas as coisas. Logicamente que para se ensinar todas as coisas, se faz necessário conhecer todas as coisas, porém o “Espírito de Verdade” afirmou como vimos acima “...Os próprios Espíritos estão longe de tudo conhecer...” . Fica assim demonstrada a possibilidade de que o “Espírito de verdade” que conversou com Allan Kardec não seja o mesmo a que se referia Jesus e, portanto, que este espírito esteja mentindo. Também disse Jesus sobre o “Espírito de Verdade”: “...e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”, porém não é bem isso que observamos. Em primeiro lugar, deveremos nos lembrar qual é o maior e primeiro mandamento da doutrina de Jesus: “Amaras o Senhor teu Deus de todo o coração, e de toda tua alma, e de todo o teu pensamento.” (Mateus 22:37). No “Evangelho Segundo o Espiritismo”, porém, o mandamento maior recebe um tratamento menor. Isso porque se verificarmos no capítulo 11 sob o título de “O maior mandamento”, apesar de citarem o mandamento, os espíritos não comentam nem uma palavra sequer sobre o assunto, mas comentam longamente sobre o segundo mandamento “amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Fica então a pergunta: Por que o maior mandamento da lei de Jesus não é comentado pelos espíritos, que costumam dizer que o Espiritismo é a única tradição realmente cristã? Não se encontra nos principais livros espíritas nada a respeito de “amar a Deus”. Novamente percebemos que o conhecimento fica apenas parcialmente revelado.

Quanto ao karma, eles acreditam que é necessário se esforçar para ter bom karma, pois somente assim se pode evoluir. Eles acreditam que acumulando bom karma estarão atingindo um dos objetivos espirituais. Apesar de conhecerem as bases mais superficiais da crença no karma, sua doutrina nada revela sobre a dissolução do karma como meio para a liberação(moksha) o cativeiro material.
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